sábado, 6 de abril de 2013

Ouça a voz suave, da criança que mora em você







         VIAGEM À SUA ALMA CALMA

 
Vem do ar, vem do mar, Marina, Mariana, vem da mãe


         Calma, alma amiga. Não carece de bagagem de mão. Sem medo de avião e sem pressa, desça a escada molhada de orvalho da humildade e vá ao encontro de seu coração. Se avexe não, prezada! Apesar de pesar a cabeça, esqueça! É chegada a hora de escutar seu coração. E tudo muda quando ele fala. Cala-te!
        Ouça a voz suave, da criança que mora em você. Que entende você.

 
A menina dos olhos que sorri e a janela da alma, vem se abrir.

 Mesmo que você cresça e apareça, não desaparece como sombra de meio dia, sol a pino. Nunquinha, você será, pra ela, uma maior abandonada. Pois, o amor que as une é que é maior que tudo, vem de Quem é dono do mundo. Ele nos ensina a amar a si mesmo e também ao próximo.
          O próximo passo é deixar lá fora, o medo catatônico e a ditadura esquizofrênica da razão. Mergulhe fundo em seu metrô interior e siga a linha da intuição. Se entregue à banda larga carreada de prazer e luz. Trilhos introspectivos te levarão até a estação Contentamento que se construiu em algum lugar, no passado e está plantada dentro de você .Tudo isso se alcança, guiando-se pelo fio da imaginação.
          Fia-se, “fia”. Se fia sim, no amor de seus pais, ponte de gametas, cisco e graveto que se fundiram e formaram essa árvore boa que é você. Deus permitiu que assim fosse, regozije-se!
         Até aqui, não prescrevi nenhum remédio! Lógico, é você a médica! 

 Ser criança é bom demais!

Portanto, há ausência de efeito colateral. Nessa medicina “caboca” (a grafia é intencional), o uso da fala é um bem natural. Aqui, o elixir da saúde espiritual se chama curédio, pois, o AMOR (principalmente, a nós mesmos), torna tudo novo de novo.
          E viva, a nova MARIANA!
Acumular tesouro em caverna interna onde a luz do coração é asséptica

         Isso, “fia”, é verdade, é meu bem querer. Vem do veio do coração de seu “veio” pai, na Terra. Chão que, um dia vem nos recolher a todos, pois do pó viemos e... Lembre-se sempre disso, pra baixar o piso escorregadio do orgulho e evitar as pedras, no telhado de vidro da tola vaidade. Dois vírus teratogênicos que inoculados, corrompem a alma dos humanos.

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