sábado, 6 de abril de 2013

É preciso amor de qualquer jeito, com rima ou sem, eu preciso amar.

A respeito do amor
Amor é água que flui, o vaso de barro é a ordem, no qual, o amor se conforma. O amor se submete humilde e unido à ordem e assim ambos agem, nos ensinando a viver, percorrendo o caminho do coração, abrindo janelas em cada ser e expandindo a luz de dentro de si.

No coração da Mãe Natureza, meu ser já tá preservado pra sempre, com certeza




Incompletude do ser

 Só através da mulher se torna completo o homem. Será que nós,os machos humanos esquecemos da Mãe Terra, a Pachamama Inca? Não mais recordamos que somos degredados filhos de Eva ? A mulher, é meu feminino, é meu presente e eu afirmo; meu futuro!


Constelação familiar
Desde muito antes, introjetei que somos estrelas, cada um com seu brilho. Nosso filho caçula, Rafael, era cantado e esperado por Danniel,o primogênito, bem antes de nascer. Saudava-o, com essa singela cantarola: Rafael,Rafael  é uma estrela que vem lá do céu. Sempre perguntava pro pai: Quando o Rafael vem morar com a gente? Tinha cinco anos quando seu irmão nasceu! No intervalo, o brilho de Mariana, veio se unir a essa pequena constelação de grandes astros familiares.


 
                        O Juca e os  mitsu bishi: três diamantes que vieram de constelação distante



Hei flor! 
 Olha o presente que você me deu! Plantei a semente em vaso que é seu. Eu, a parte masculina, androceu. Você, a parte feminina, gineceu, ”inside us”. Enflorescemos em céu... Dentro de nós! Agradecido, pela parte que me toca, neste minifúndio, mini mundo, sou eu, é você! Despeço, desligo, deleto e não mais disperso, não dispenso o viver a Paz, a Luz e o Amor. Claros e mui caros, indicativos de uma viagem, passo a passo numa constelação intestina que percorre o meu ser, através de um personal e singular caminho de San Tiago.

 Hei, vocês aí! São a ramada, filhos e frutos, diamantes brutos são!

 O contentamento fertiliza meu coração, pois tenho o tesouro da juventude em mim. Pude perceber, na boa ventura de acalentar em minhas mãos, os mais belos diamantes que já vi, uma nonada de meu próprio brilho. Vocês, filhos e frutos, diamantes brutos são a ramada, a resposta pro futuro, do liame, do radical da minha história. Meu ramadã sagrado que percorre todo o ciclo, entre o alvorecer e o por do sol da minha existência de profano.
Agradeço a Deus pela benesse dos dons que me há emprestado, em especial o de ser pai, de Rafael, Mariana e Danniel. Pá e lavra, revelação do meu Ra Ma Dã.
 É preciso amor de qualquer jeito, numa esquina de Belém ou Beagá. Com rima ou sem, eu preciso amar. A merecida recompensa vem como herança àquele que pratica atos que um dia o levarão a habitar o reino dos céus.
  


Garimpei os mais belos diamantes. Neles  vi uma nonada de meu próprio brilho.







 Post Scriptum -  Saudação à Primavera, escrita aflorada  desse ser vivente. Em Kobuburgo, grotão anacrônico, política de república velha. A pá lavra, o veio interno , nesse mar de pedras, entre lençóis de retalhos cerzidos na moldura de serros de  magna beleza cênica. Luz do sol, rico brocado, fios de ouro, alinhavados em belo horizonte. 
C’est la vie, c’est fini, trés jolie...



Escrito em 23 de Setembro de 2013
 Scriptum est viginti tribus diebus mensis Septembris anno Domini numero tredecim duo millia et.



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