quinta-feira, 25 de abril de 2013

NONÔ, O DIAMANTE BOSSA NOVA

MEMORIAL JK- DF. Museu contemporâneo, multi-mídia, arquivos de História, Política,Sociologia, vida e obra do tocador de sonhos e sua Brasília Encantada.
Aniversário de Brasília, nesse domingo , 21 de Abril.
"Hoje é festa, lá no apê", da Asa Norte, à Asa Sul, com direito a desfile no Eixo Monumental, da nossa Capital Federal. Rendo-me, à homenagem ao Nonô, o menino Juscelino, presidente Bossa Nova. Juscelino, estadista de renome internacional, imortalizado em nossa memória afetiva por seus feitos em benefício do nosso Brasil. Gouveia, cidade que escolhi viver, antes de sua emancipação pertencia a nossa co-irmã, antigo Tejuco. Portanto podemos comemorar juntos esta data, pois Diamantina , àrvore plantada no Barroco deu bom fruto, em campos de cerrado goiano: Nasceu Brasília, filha dileta desse "cara" Bossa Nova, menino seresteiro, um diamantino de suíngue e borogodó.
Como admirador confesso e estudioso da biografia deste eminente brasileiro, anexo o documento de minha lavra, na condição de historiador, a respeito de sua meta síntese: a construção de Brasília.
A despeito de ser recusado, seu arquivamento junto à Casa de Juscelino & Museu Histórico, sediado em Diamantina- MG, este documento, ora postado, encontra-se à disposição de pesquisadores e estudantes no Memorial JK, na Capital Federal.
Fernando Antônio Linhares de Araújo

Brasília se eterniza no brilho de um rio de águas diamantinas.
JK pereniza o sonho de Ícaro, alçando vôo sob asas da determinação.
O Homem é do tamanho de seu sonho

Nonô, o diamante Bossa Nova

JK, o motor de uma época. Sob nova direção o Brasil
acelerava rumo à democracia e ao progresso.


Mister sorriso, médico, pé de valsa e presidente Bossa Nova, o Nonô da Dona Júlia, o menino Juscelino. Ao fundo, a Casa de Juscelino, onde viveu aquele predestinado menino, Nonô, moleque de pé descalço, cidadão do mundo!  

SONHO, fonte de energia limpa, combustível renovável que alimenta de coragem, mente serena e o agir de coração tranquilo. ELE é a CATAPULTA que nos GERA ASAS pra voar...    


Com o frio subindo pelos pés descalços, na capistrana diamantina, o menino Juscelino era uma encruzilhada de forças inovadoras: espírito progressista, tenacidade, democracia, alegria, otimismo, vigor. Da união de contrários (Dona Júlia e João César) um amálgama em forma inteligente, um futuro presidente, de “borogodó”. Pé-de-valsa, artista do impossível, arquiteto do Brasil grande, pai da idéia da nova Brasilis, síntese da modernidade: plantar civilidade no planalto central. A capital com a transparência do diamante e a leveza de uma seresta, tão ao gosto de JK, numa alucinante gestação de 42 meses, desenhada na simplicidade do genial Niemeyer. Tudo em ritmo de Bossa-Nova, com pitadas de otimismo, um imenso canteiro de obras. Uma sinfonia da alvorada regida por um maestro idealista e sorridente, seu tema: quero ser grande e “libertas” ao “complexo de vira-latas”. Juscelino Kubitschek semeou no cerrado a modernidade ancorada na tradição. Afinal, seu DNA plugado na determinação e firmeza materna (do pai herdara o toque romântico) uniu-se ao sonho, onipresente na geografia sentimental de sua Diamantina, que se metamorfoseou na plástica Brasília. Seu design arrojado também espelha a fusão do Barroco com o contemporâneo.
 Vejamos: a catedral metropolitana, símbolo da hegemonia católica, contém traços externos de mãos concretas, unidas em oração. No interior, anjos barrocos suspensos e alados buscam os céus. Na rampa descendente que mergulha em sombra, traduz a simbologia do inferno, no caminho do fiel até a nave principal da Igreja. Sombra e luz, dor e paixão. Movimento cadenciado pelo barroco mineiro.
 
A catedral da hegemonia católica, nascida de ventre ateu, da pena arquiteta de um poeta concretista, comunista. Paradoxo contemporâneo de um tal de Oscar, jovem de 105 anos que há pouco se encantou.   
Mercado Velho, Diamantina MG. Fonte inspiradora para os arcos do Alvorada, de Niemeyer.
"Croquix", a bico de pena, do arquiteto Oscar, no esboço do perfil do Palácio Alvorada. Sua origem esta enraizada na arte mourisca da Casa da Intendência, atual Mercado Velho, no Tejuco, jóia do barroco, nossa pedra diamante do mais alto quilate. Qualidade Diamantina.
  No Palácio da Alvorada, um registro do Tejuco. Os arcos que o emolduram na modernidade, se sustentam na tradição mourisca do Velho Mercado. Oscar, em sua genial concretude, inverteu as aberturas e arqueou seus ângulos de curvatura descendente. Transmutados para a geometria concretista, de leitura vanguardista com os vértices apontando o infinito. Magia, sonho, arte, técnica, ousadia, arrojo. Um “caldo” contemporâneo temperado pela diversidade, na universalidade do patrimônio cultural que é Brasília. Seu “parto”, em ritmo de “frenetic dancing days” foi feito a “fórceps”. O presidente culminava o mandato, sua “filha” mais dileta, obra prima de seu desenvolvimentismo otimista tinha data certa para nascer: 21 de abril de 1960.
Sensualidade e simetria, curvas femininas e concretas, curvas do seio das montanhas de Minas, da sinuosidade dos rios, na criatividade da genialidade niemeyriana.


A tradição sustenta a modernidade. Um “caldo” contemporâneo temperado pela diversidade, na universalidade do patrimônio cultural que é Brasília. A fusão do barroco, imbricado nas curvas concretas de moderno design. Vejamos: a catedral metropolitana, símbolo da hegemonia católica, contém traços externos de mãos concretas, unidas em oração. No interior, anjos barrocos suspensos e alados buscam os céus. Na rampa descendente que mergulha em sombra, traduz a simbologia do inferno, no caminho do fiel até a nave principal da Igreja. Sombra e luz, dor e paixão. Movimento cadenciado pelo barroco mineiro. No Palácio da Alvorada, um registro do Tejuco. Os arcos que o emolduram na modernidade, se sustentam na tradição mourisca do Velho Mercado. Oscar, arquiteto, comunista e ateu, em sua genial concretude, inverteu as aberturas e arqueou seus ângulos de curvatura descendente. Transmutados para a geometria concretista de leitura vanguardista com os vértices apontando o infinito. Magia, sonho, arte, técnica, ousadia, arrojo.
 
Entre nuvens de fumaça de aviões de convidados e “fog” de poeira vermelha no eixão do Plano Piloto e a rodoviária. “Candangos” balançando bandeirolas verde e amarela, donas de casa, estudantes, populares. Um reboliço na cidade que encarnava o coroamento da ideologia da prosperidade do governo dos 50 anos em 5. Ali na rampa do Planalto, o carismático Nonô, em trajes de gala. Havia ganhado de brinde o benefício da vitória de “Pelé e Cia”, na fria Suécia com a taça Jules Rimet, Brasil, campeão do mundo (1958).
É oportuno que se afirme que nem tudo é camélia no caminho de pedra do menino diamantino. Sua imagem lendária de simpatia e sedução de homens e mulheres, na política, foi arranhada no campo econômico, pela espiral inflacionária incrementada por uma desatenção ao plano de estabilização monetária e à reforma cambial. No dizer de Roberto Campos, que enfatizou o entusiasmo juscelinista, somente ao Plano de Metas. Ocorre que este artigo se propõe a alinhavar uma leitura e compreensão apenas sobre sua Meta Síntese: a nova capital federal.
Todos em mutirão, brasileiros de norte a sul comendo poeira acomodada no chão pisoteado do Núcleo Bandeirantes ou da Taguatinga formada de tábuas, habitada por peões e candangos da recém inagurada- sede do Governo Federal. Transferida da beira-mar para a beira - Paranoá, uma epopéia cadenciada por um tocador de sonhos. Fez o país mudar sua identidade rural para urbana, com otimismo e determinação. Missão quase impossível, tirando das letras mortas da Carta Magna de 1891, a vida pujante de uma capital estratégica e segura no coração do Brasil.
Afirma Lúcio Costa, criador do Plano Piloto (pássaro ou avião, atravessado em seu peito o eixo monumental): A Novacap merece ser visitada para se sentir sua modernidade.


Foto: Entre nuvens de fumaça de aviões de convidados e “fog” de poeira vermelha no eixão do Plano Piloto e a rodoviária. “Candangos” balançando bandeirolas verde e amarela, donas de casa, estudantes, populares. Um reboliço na cidade que encarnava o coroamento da ideologia da prosperidade do governo dos 50 anos em 5. Ali na rampa do Planalto, o carismático Nonô em trajes de gala. Havia ganhado de brinde o benefício da vitória de “Pelé e Cia”, na fria Suécia com a taça Jules Rimet, Brasil, campeão do mundo (1958).
É oportuno que se afirme que nem tudo é camélia no caminho de pedra do menino diamantino. Sua imagem lendária de simpatia e sedução de homens e mulheres, na política, foi arranhada no campo econômico, pela espiral inflacionária incrementada por uma desatenção ao plano de estabilização monetária e à reforma cambial. No dizer de Roberto Campos, que enfatizou o entusiasmo juscelinista, somente ao Plano de Metas. Ocorre que este artigo se propõe a alinhavar uma leitura e compreensão apenas sobre sua Meta Síntese: a nova capital federal.
Todos em mutirão, brasileiros de norte a sul comendo poeira acomodada no chão pisoteado do Núcleo Bandeirantes ou da Taguatinga formada de tábuas, habitada por peões e candangos da recém inagurada- sede do Governo Federal. Transferida da beira-mar para a beira - Paranoá, uma epopéia cadenciada por um tocador de sonhos. Fez o país mudar sua identidade rural para urbana, com otimismo e determinação. Missão quase impossível, tirando das letras mortas da Carta Magna de 1891, a vida pujante de uma capital estratégica e segura no coração do Brasil.
Afirma Lúcio Costa, criador do Plano Piloto (pássaro ou avião, atravessado em seu peito o eixo monumental): A Novacap merece ser visitada para se sentir sua modernidade.


Sonhar é acordar-se pra dentro. JK e Lúcio Costa, em Abril de 1957. A tabuleta indica o caminho do meio, eixo monumental, no peito do pássaro ou avião. Cordão umbilical da Novacap, nascida em ninho de capim, solo de cerrado goiano, criando asas , fruto da fértil imaginação de seus pioneiros construtores.
Sonhar é acordar-se pra dentro. JK e Lúcio Costa, em Abril de 1957. A tabuleta indica o caminho do meio, eixo monumental, no peito do pássaro ou avião. Cordão umbilical da Novacap, nascida em ninho de capim, solo de cerrado goiano, criando asas , fruto da fértil imaginação de seus pioneiros construtores.
Os preceptores e precursores, em fértil diálogo, laborando o parto da "filha" dileta, a Brasília encantada. 
 
Juscelino, quando prefeito de Belo Horizonte (1940-1944), nomeado por Benedito Valadares, foi apelidado de Prefeito Furacão pela astúcia, dinâmica e determinação. Jovem, carismático, emergia do jaleco de médico, sua face política. Em carreira meteórica, acelerou fundo até a cadeira de presidente da República, conquistada nas urnas. No intervalo, foi sagrado governador por Minas.
Na capital das Alterosas, a obra de Oscar foi como um ensaio ou uma “fuga” sob sua batuta registrada com sua assinatura original na Casa do Baile, Museu de Artes, Iate Clube. Na Igrejinha de São Francisco a ousadia do gênio jovem e dos murais de Cândido Portinari causou querela com o bispo Dom Cabral, adiando por muitos anos a utilização daquele espaço como templo católico.
 
Foto: Juscelino, quando prefeito de Belo Horizonte (1940-1944), nomeado por Benedito Valadares, foi apelidado de Prefeito Furacão pela astúcia, dinâmica e determinação. Jovem, carismático, emergia do jaleco de médico, sua face política. Em carreira meteórica, acelerou fundo até a cadeira de presidente da República, conquistada nas urnas. No intervalo, foi sagrado governador por Minas.
Na capital das Alterosas, a obra de Oscar foi como um ensaio ou uma “fuga” sob sua batuta registrada com sua assinatura original na Casa do Baile, Museu de Artes, Iate Clube. Na Igrejinha de São Francisco a ousadia do gênio jovem e dos murais de Cândido Portinari causou querela com o bispo Dom Cabral, adiando por muitos anos a utilização daquele espaço como templo católico.



As montanhas de Minas guarnecendo a natureza, franciscamente simples de um Cândido Portinari.No espelho d'água da Pampulha, qual cisne alçando seu primeiro vôo, a obra de Oscar foi como um ensaio ou uma “fuga” sob sua batuta registrada.
As montanhas de Minas guarnecendo a natureza, franciscanamente simples, de um Cândido Portinari.No espelho d'água da Pampulha, qual cisne alçando seu primeiro vôo, a partitura de Oscar foi como um ensaio, ou  “fuga” , sob sua batuta registrada.
 
 Gosto muito de Rosa (Guimarães), e sua neo-arquitetura das palavras, inventando algumas, repaginando outras. Acredito que JK fez o mesmo ao construir a concreta poesia das formas na sua Brasília “encantada,” povoada de sonho e magia.
 
Foto: Gosto muito de Rosa (Guimarães), e sua neo-arquitetura das palavras, inventando algumas, repaginando outras. Acredito que JK fez o mesmo ao construir a concreta poesia das formas na sua Brasília “encantada,” povoada de sonho e magia.

Pode me chamar de utopia brasiliana,agora cinquentona: BRASÍLIA, prazer em conhecer, cidade monumento mundial da humanidade.
Transferida da beira-mar para a beira - Paranoá, uma epopéia cadenciada por um tocador de sonhos, o menino diamantino, o Nonô de dona Júlia, pequeno grande homem...
"Pode me chamar. pode me chamar ,  meu sinhô". De utopia brasiliana,agora cinquentona:  Meu nome é BRASÍLIA, prazer em conhecer, cidade monumento mundial da humanidade.
Transferida da beira-mar para a beira - Paranoá, uma epopéia cadenciada por um tocador de sonhos, o menino diamantino, o Nonô de dona Júlia, pequeno grande homem...

domingo, 14 de abril de 2013

FINA SINTONIA



                                            SINCRONICIDADE & FINA SINTONIA


Não existe coincidência e nem por acaso...


          Revendo arquivos de crônicas passadas e vividas encontro essa “pérola” que o mestre tempo esculpiu, regurgitado do "nácar" pessoal e que se incorporou a mim. Tem a face de um cristal autobiográfico e brilho 

 do presente, nessa “aldeia” que escolhi viver, "incrustada", nas fraldas da serra do Espinhaço.

Ah! Esse "cara" tem me consumido a mim e a tudo que eu quis.
Com seus olhinhos infantis,com os olhos de um bandido.( Caetano Veloso)
    

                   Ah! Esse “cara” tem os olhos "gulosos" pra saborear "novos saberes", mesmo grisalho e o mal, passado. Os ouvidos atentos à percepção, dos ruídos das agressões que esse mundinho maluco “apronta”, à Mãe Natureza. A fala e o punho “sinistro” que escreve e descreve seus sonhos realizados, ou ainda, na “boca de espera”!
                  Pacato cidadão, exerce seu gozo de vida em “estado de sítio” cercado de montanhas e verde. Sem dinheiro no bolso, sem amigos importantes, exceto o Beethoven e a Magali, ambos de fidelidade canina.
                 No berço da juventude podaram seus planos e decapitaram mais um de seus devaneios, quando a ditadura meteu “o pé na bunda” e o alijou da Engenharia de Minas na UFMG. ”Ficou de quatro”, no quarto ano... Tarde, mas maduro, se graduou e se deliciou, no curso da História, excelente janela para ler e se enamorar das Minas que são gerais. Na plataforma da vida, estação outono, ele foi ao encontro de mais uma faculdade, garimpando qualidade: Ao patamar de gestor ambiental,alcança o sonhador! Ainda há tempo do apreender e quer mais saber, "guloso no ser", esse cara. Veio a Pós- graduação, mergulho mais profundo, nas águas ainda "turvas" do direito difuso, ambiente fértil na discussão das leis ambientais vigentes na legislação federal.
                  Através da força da vontade, coragem e determinação, qual fogo laborando, a sua ação ambientalista conquista, com investimento pecuniário de próprio bolso, duas instâncias internacionais: World Water Forum, realizada em Marseille, França e a Rio+20; Conferências Mundiais de Desenvolvimento Sustentável. Acresce-se ainda que, este "cara de pau", ousado conseguiu fomentar o cooperativismo extrativista mineral, em seu próprio terreno e lavra, constituíndo a COOPITA- Cooperativa dos Extratores de Pedras da Serra do Espinhaço Ltda. Nascida, do sêmen de 23 "pais", simples trabalhadores que, "tirando leite das pedras" sustentavam suas famílias, construíndo homens.


Pedras e natureza, harmonia, equilíbrio e beleza. "Se calarem a voz dos profetas,
as pedras falarão. Se fecharem os poucos caminhos, mil trilhas nascerão."

                Esse "empreendimento-criança" jaz, anoréxico e famélico, devido à burra burocracia dos técnicos ambientalistas da SUPRAM-MG. Que, em nome da justiça, "engessaram", sob algema de leis anacrônicas, ações participativas de política social, agregação de renda e fixação do homem em seu "habitat" natural.       
               Esse, "aborto" insano, é crime inafiançável, porquanto, imola o principal ator social, no seu direito à cidadania, do seu trabalho artesanal, geratriz de sua dignidade, enquanto ser humano! A paralizacão da pedreira, celeiro de vida de mais qualidade, foi perpetrada por instrumento legal, assinado por engenheiro civil, divorciado da acuidade ecológica de uma ciência multidisciplinar.
              Esse ato, anti-democrático, vem de encontro ao conceito de desenvolvimento sustentável, discutido amplamente e que ancora o texto final, daquelas duas conferências mundiais, citadas. Pois que, o equilíbrio do meio ambiente, preconiza o alinhamento dos pilares: Econômico, Ambiental e Social. Os dois Fóruns Internacionais redigiram Protocolo; Metas-Síntese, nas quais, se insere, o prioritário combate à pobreza, com geração de emprego e renda. Principalmente em áreas rurais e desabitadas, dessa Terra tão espoliada, sob as garras do capitalismo selvagem. Essa, difusa e confusa, "aldeia global": Mais chefe, menos índio! É a "fala" das pedras, eco de natureza humana. (nem +, nem - )!.
             Entre perdas e danos, no balanço dos anos bem vindos, seu contentamento, ainda em fase de crescimento, lhe permite sorrir com os olhos, por compreender que, de árvore boa provém bons frutos.    
            Vieram os filhos, três raras estrelas de brilho singular e inteligência multifária. Um médico ortopedista, uma pediatra, ainda infante na profissão e o caçula e biólogo que optou em seguir carreira no MPU, lá em Brasília. Todos têm um “curriculum”, com o pé na mesma estrada; a UFMG, na Capital das Alterosas. O mais velho, ficou em primeiro lugar no vestibular em Medicina, passou em quatro universidades, inclusive a de Campinas, UNICAMP.
            Filhos: Boa semente plantada no futuro. No reflexo de todos, um pouco de sua luz, na versão light (leia-se alvorada). O significado disso é que continuará sobrevivente dia- após- dia.
           "Êta trem bão, sô"! Tá rindo à toa, ainda que caminhante solitário. Haja saco para sustentar esta solidão cacete!...
            A piroga do seu casamento naufragou - perdida em um amazonas de dúvidas, preconceitos, prejuízos e medos. Tal qual Ulisses (o brasileiro) em sua odisséia política, virou plâncton, alimentando peixes e se desintegrou.
            Atente para esse paradoxo na sua escalada: viver sozinho entre paredes de uma casa grande. rodeada de verde e ser escravo na senzala das dificuldades de uma pequena atividade, mesmo tendo uma grande idéia na cabeça! Ter a mesma cuca plugada com o mundo e estar ilhado em um mar de montanhas, cercado de atraso e terras raras de solidariedade, respeito, amizade. Deste mesmo meio, um consórcio funde a inveja, orgulho e ciúme, num banquete diário, onde até os miseráveis são comensais.
Pedras e natureza, harmonia, equilíbrio e beleza. "Se calarem a voz dos profetas,
as pedras falarão. Se fecharem os poucos caminhos, mil trilhas nascerão."
 Seu caminho é de pedras, ele não pode parar...
 
           
Possui a identidade ambientalista, forjada no calor dos atritos e desafios superados, nesta “ilha” mediterrânea, divorciado das algemas do progresso capitalista.

O fogo purifica o ouro interno, transmutado pela alquimia laborada, na luz do justo coração 

             Tem razoável pertencimento à causa da natureza “Green and Peace”.Se não de todo verde é um ser camaleônico pintado nas cores do otimismo, e da esperança.
             Esse cara, “não joga a toalha, entregando o jogo no primeiro tempo”. É determinado, e bastante resiliente, deseja que você, leitor amigo, esteja bem, munido de paciência para “mergulhar nesse regato de letras claras e emotivas”. Águas vazadas de um ser que aprendeu com o amor, a construir pontes para atravessar o rio da vida.

Àguas vazadas de um ser que aprendeu com o amor, a construir ponte pra atravessar, passo a passo,o rio da vida

             Esse sujeito que tem um quê de Narciso, mirava-me, na virtualidade das palavras digitalizadas. Entrou pro lado de fora do espelho, incorporou-se a mim e é de real valor.

Narciso-tela de Caravaggio- séc. XVI

             Com certeza, esse homem, não retém a pegada fria e dura fixada na pedra, qual uma dissertação rasa e formal. Contudo, expressa a porção interna e a parcela externa vivenciadas nesse burgo de beleza cênica e de atores cínicos. Personagens que atrelam o povo, à sua cela de comando, carreados em selas bem aclimatadas. Acomodam-se nos distintos estratos do poder, temporal. Oxalá paguem o preço da ousadia, na saída, ao apito final da partida...



quarta-feira, 10 de abril de 2013

"MIMÓRA"



                           "MIMÓRA"           

                                                     ERA UMA VEZ UM CASAL...



              Preciso esclarecer aos internautas leitores desse blog (www.faladaspedras.blogspot.com) que, este se iniciou à partir de uma referência à importante personalidade nacional, Juscelino Kubitschek cujo nascimento foi em Diamantina em 12 de setembro de 1902. Desde criança, por influência direta de minha mãe Marina, passei a admirá-lo e venho estudando, no correr do tempo, sua singular biografia. A criação de Brasília mereceu de mim, um texto que hoje, está disponível no Memorial JK, na capital federal. Documento autoral e que muito me honra esse arquivo pertencer, àquele importante acervo.
             De uma maneira subjetiva e aleatória venho arrematando entre ponto e linha, a textura delicada de uma “colcha de palavras-retalhos”. Experiências emotivas e vivificadas que o filtro sensível, tambor do peito faz eco dentro de mim.
             Já me perguntaram, pessoas mais próximas, porque dei ênfase aos filhos que vieram de nós e ainda não dei trato à minha gênese. Com muito contentamento lhes apresento, uma das mais belas histórias, guardada naquele baú de memórias: Um casal cinqüentenário, o homem de sete ofícios, honesto e trabalhador de nome sonoro e musical, Realino e sua companheira pública funcionária, mulher de fartura de inteligência e abnegação, Marina, mãe, amiga, cúmplice, incentivadora.
          Sugiro colocar a imaginação, qual alavanca para penetrar nas entrelinhas desse enredo, como um filme de Charles Chaplin, o genial Carlitos.
             Então, vamos lá: Luz, câmera, ação!


 Marina e sua aura de alegria, Realino ao fundo e duas filhas Maria (Diva e Eliana)
Dupla comemoração aos 86 anos
                                                     
                   “MIMORA”
              Era uma vez um casal... Assim se iniciam as mais belas histórias, não é? Essa que vou narrar pequena parte, seu encanto e conteúdo, muito me cativou. Então...
                  Era uma vez um casal que conviveu em matrimônio, abençoado por Deus, senão em harmonia, o suficiente para ”comerem um saco de sal”. O que, na milenar sabedoria chinesa, se traduz em “tempo do conhecimento mútuo. Marido e mulher, depois de inteirado seu cinqüentenário de união, ficam parecidos, né...?
              Marina Linhares, pública funcionária por longos e dedicados trinta e três anos e dois turnos diários, outro mais, em ritmo abnegado ao companheiro e a “penca” de descendentes, que se construiu, com o melhor de si, à partir de seus trinta e dois janeiros, (já “coroa” pra sua época).  Mulher de fartura na inteligência e amor sem limite aos seus e com quem conviveu. Hoje posso lhe dar o apelido beija flor, na tarefa nobre de polinizar afeto nessa Terra, onde em tão bom tempo, seu jeito de ser, nos alegrou. Dinâmica, diligente, concluiu brilhante carreira, na condição mais graduada que os “machões”, de antanho, concediam às mulheres executivas e competentes. Em nosso lar, não permitia “um isso” que fosse de crítica, dos filhos ou vizinhos, ao marido que na qualidade de “doméstico”, ou “camisolão”; maldosamente, assim se falava, enquanto zelava pelas “três Marias” e a escadinha que se criou com a chegada sucessória dos cinco filhos,” os meninos”, como carinhosamente, nossa mãe dizia.


  "Chora" o cavaquinho de   Realino . Seu amor sem limite faz canção pra musa inspiradora: rosa Marina, flor mulher, "flormusura"
Exemplo prático e bem atual, onde casais se digladiam na disputa de quem tem mais status.  São belipotentes na contenda, para a “educação e relacionamento com os seus”, não se permitindo ser simplesmente, pai e mãe. Agem no sentido de rebaixar a própria estatura emocional, caso doentio, onde se faz necessário ter, mais recurso pecuniário, para dispêndio de tratamento com médicos, psicólogos, analistas. Nasce, aqui e agora, “um paradoxo teratogênico”, ovo choco e abandonado, devido à frieza de dois gametas incompetentes para amar.
           No mundo da virtualidade, de máquinas que processam imagens, ”on line”, vindas do outro lado do planeta e mesmo da estratosfera, em frações de segundos, a humanidade demora em perceber que grassa uma pandemia, nos cinco continentes, adoecendo coração e mente de vinte por cento da população. Acometendo aquele ser, anônimo habitante das grandes cidades. O nome dela, antigamente era psicose maníaca depressiva, em outro rótulo, aparece como depressão, mais adiante é mutante, pra mania e recente, a embalagem indica bipolaridade. A medicina alopática encontra dificuldade em capturar a realidade patológica, mesmo em câmaras de ressonância magnética.
Ignorante, na sabedoria de Hipócrates e paciente que sou, o bom senso aconselha que o vazio no coração, regido pela opressão da angústia existencial, resume-se, na carência de amor vivenciado. Tenho razoável experimento positivista e intuitivo, nesse quesito. Afinal, são mais de quarenta anos de peregrinação...
             Dei “uma viajada”, se bem que, contextualizada, necessária e suficiente. De novo ao foco...
Realino Paulino, nome sonoro e musical, qual sino badalando em modesta capela, na hora solene de Ângelus, no empoeirado do seu tempo, moleque, calças curtas, pés descalços, nos pastos abertos, nas Pedras Vermelhas, Moeda. Nova face, fase nova, na busca de qualidade de vida ambientalmente sustentável. Geográfico cenário de rara beleza. "Patchwork", remendado com a linha do belo horizonte.   Lençol de montanhas entremeado em tapete verde, fios de ouro solar, rico brocado debruçado nas janelas de pedra antiga. Nascida, em remotas eras, sob o caminhar atemporal do sol onipresente.    
          Revelo agora, retrato do passado, telúrico amontoado de poucas almas, gema rara, de ecologia vivida, no alarido das férias, minha lúdica infância . Casa do vô Luiz e da vó Augusta, a quem, não conheceram todos os netos, por sua morte prematura, depois que o caçula, Titunico nasceu, primeiro hippie que me lembro ter visto, em “HD”, ao vivo e a cores. Memórias da outra face da Moeda velha, reminiscências gostosas, da algazarra de um bando de alegres meninos  e meninas  maritacas, alastrando-se pra cima dos pés e bicando jabuticabas, bitelas, maduras e saborosas.
             Contudo, aquele homem habilidoso e de pouca instrução, me ministrou sábias lições de vida que só o tempo que tudo cura, soube me aconselhar. Na sua simplicidade falava, por exemplo, da boa “mimora” que na minha “culta ignorância”, me envergonhava em ouvir. Por ora quero me ater somente a essa mágica e maravilhosa arquitetura que Deus desenhou dentro da caixa craniana. Em mim mora... E a quem o Criador permitiu arquivar, nos deu a chave do abrir e do fechar. Além de todo o conhecimento, nesse micro cosmos memorial. Pessoal e intransferível, inviolável a qualquer senha ou cartão clonado, nesse mundo cada vez mais inchado de tresloucados e podre de desonestos.  Portanto temos um, “PC”, de altíssima capacidade, ao nosso dispor, com atualizações formatadas a todo instante e a custo zero, subutilizado, ocioso em 97% de sua memória “hard and soft”. Quanto desperdício de energia renovável, nesse universo de ecologia interna! Papai do céu, cada vez mais me surpreende com Sua “mão aberta”! Herdamos o plano de vôo, para o nosso todo existir, presente na cabine do piloto, cérebro inteligente, ”caixa preta” indelével, enquanto se permitir e vida sadia houver.
           A guisa de informação, os gênios da humanidade, tais como: Albert Einstein, Amadeus Mozart, Isaac Newton, utilizaram cerca de 8% do intelecto armazenado na “casa do almoxarifado particular”, a “mimora”, no dizer de um matuto, na obra do imortal e erudito, Guimarães Rosa, ou do simples e sonoro Realino que reencontrou seu refúgio, junto à Marina.  Agora, ainda inspirado em Rosa, ouso afirmar que eles “se encantaram”.

música de lavrador arando poesia
        “O Realino é homem de sete instrumentos”! Dizia Marina, seu “ninho”. A família, seu refúgio. Fez instrumento, olha o cavaquinho! Fez a Marcha Moedense, música de lavrador arando poesia e foi tocando em frente... Na menina de meus olhos de criança, raios luminosos lhe seguiam fascinado. Às vezes, lhe via fitando pro ar, mirando o nada... Sobranceiro olhar, feito pomba avoante querendo arribar... Essa vontade chegou de mansinho e sem agonia. Tarde, “muitos anos voaram no tempo apressado”, no peito de quem ficou sentiu dor. As “andorinhas voltaram ao velho ninho”. Agora, Realino e Marina, pra sempre unidos, nas asas da Paz do Senhor.    
          De onde está minha mãe, essa, insiste em me fazer lembrar, através de e-mails, inter-via-láctea que, não devo me esquecer de fazer “o jogo do contente”. Ser persistente, em busca dessa tal felicidade, cuja chave e semente está “inside me”. Quem sabe? Permita-me continuar, a guardar semente, em paiol imenso? Gratuita memória que humaniza e harmoniza, meu simples existir? Ecos da minha feliz e velha infância, me fazem recordar de outras tantas palavras sábias, dessa mulher que pacientemente, me aninhou em seu útero, por nove meses, me amou intensamente e de quem não tenho saudade mais...
          Assustei você, leitor? Calma, esse “rio” de dúvidas vai espraiar. A nostalgia que me permite, só suave lembrança foi abarcada, pelo amor que suguei de seu peito e me alimentou a afortunada infância, criou raízes em mim e ainda circula em minhas veias abertas. Vaza meu coração e faz correnteza em todo meu ser. Tem sua origem, na memória que momento algum, deixa-me, esquecer de Marina: mãe, amada, amiga, professora, cúmplice, incentivadora. Meu sucesso como homem de pé e não, cobra rastejante, comedor da poeira de meu caminhar, todo o crédito é dela, vaso feminino do amor perpassado aos oito filhos gerados. Cada um, com seu bom bocado, cada qual com seu quinhão, na comunhão do amor em pedaços, de igual e imensurável dom.
O exercício da memória carece de ser constante, “Halteres mental”, ”Pilates cerebral”, pouco importa a nomenclatura, necessário é praticar. Ainda, do gênio de Einstein, a frase: ”Depois que uma mente se expande, nunca mais será a mesma”. Definitivamente, não tenho baliza, para inquirir o funcionamento e a fisiologia da mente humana. Todavia, a intuição que me guia, em madrugadas mergulhadas, no silêncio dessa casa plantada em sítio tranqüilo, me permite refletir que estou caminhando na direção certa, no sentido e meta, do segredo, do secreto, do sagrado que habita meu interno. A luz que o Criador permitiu ser, através da união de Realino e Marina que na Terra, não estão mais, mesmo assim continuam VIVOS, meus pais, eternizados na mina pródiga, a minha singular MIMORA.

 Faladaspedras, Kobuburgo
 16/11/2011
PS_ Não existem coincidências e nem por acaso. Escrevi esse texto justo no momento que refletia o positivismo e o caráter reto de meu pai. Em outra oportunidade, cabe dizer mais...
A data, sem prévio acordo é a mesma na qual renasceu há sete anos. “Eu nem sonhava te amar desse jeito”...  Dedico essas palavras acima a todos que interessar possa, de nossa família e afins.
Fernando Antônio Linhares de Araújo

terça-feira, 9 de abril de 2013

MÉDICO DE CORPO SÃO E ALMA NOBRE



 



 MÉDICO DE  CORPO

Desejo que nosso filho, já adiantado em seu caminhar de médico na ciência alopática, se transmute em "medicatrix" ( aquele que sabe prescever com coerência) . E que nessa metamorfose proficiente, saiba amestrar-se em sábio (Ser querido pela Natureza). Doutor/Sábio é aquele que trata na totalidade, a pessoa do paciente, com a nobreza da arte medicinal. Cuidar da essência da vida,  porquanto, a MEDICINA é sublime, na  sua integralidade. Simples,natural e profundo.
A Medicina  Milenar Natural quântica é água que se adapta, ao percurso entre as pedras do caminho. Num tempo percorrido, vencido o desafio de crescer em rio, se entrega ao reencontro da imensidão do mar. Praticar a Arte Medicinal carece de agir, na humildade de aprendiz, fluidez de gota d'água, ao encontro da imensidão da Arte e da  Sabedoria.Um alquimizar-se de "dentro pra fora".

           MÉDICO DE CORPO SÃO E ALMA NOBRE

 
          Já viu livro lírio? Li um! Lírico, qual flor de lis se abrindo ,alva,à primeira claridade do dia. Expressões de rara e surpreendente originalidade,brotam à cada canto, regadas com talento e sensibilidade. Seu autor é como a folha da juventude. Há que se cuidar do broto, pra que a vida nos dê flor e fruto. Esse cultivador de ampla semeadura no campo das letras e semelhante colheita na sua vasta obra de literatura, dedicou este título, O Médico, ao seu filho, anestesista.                                                                          O consagrado escritor RubemAlves;filósofo,cronista,psicanalista,poeta, etc., inspirou-me, a plantar a boa semente. Sendo assim, ouso homenagear meu filho,Danniel agora, no lugar de médico.
       Há que se cuidar da vida e compreender a morte. "Há que se cuidar do mundo,tomar conta da amizade. Alegria e muito sonho,espalhado no caminho. Seu sorriso de criança renovando a esperança.Nova aurora à cada dia.Sempre o verde ,a esperança". No coração plantas e sentimento,folhas de amor ,juventude e fé. Fé na vida, fé no homem, fé nos ideais.
       Sonho também, vê-lo compartilhar na justa medida; a ternura, o respeito, a cordialidade, a compaixão, a solidariedade, a dignidade.Tudo isso em prol da evolução do ser humano. Desde a partida (nascimento) até a chegada da conselheira morte. Que possa atuar em um corpo enfermo, com a maestria de um virtuose despertando a música de seu instrumento, com arte e magia, técnica e ciência. Mais que nunca , a tradição ancora a modernidade. O humanismo carece de irrigar sangue novo para o tecnicismo atual. Agindo assim,o médico pode, com um toque, o olhar, a atenção, a voz, o sorriso; acender a chama da alegria e curar. Despertar a bela adormecida vontade de viver. Sonho, realidade?...Ao tempo de Hipócrates,do mestre Jesus e até meados do  séc.XX , a simples presença desses sacerdotes da medicina, irradiava vida!
       Desejo, filho , que mire-se no exemplo daquele homem que não era de Atenas e sim da Bruxelas, do final dos novecentos. Gostava do "glamour" dos concertos (era exímio intérprete de Bach). Ainda jovem doutorou-se médico, no intuito de servir. Fincou raízes em remota aldeia na África. Da Europa à selva,ponte aérea entre cipós. Construiu um hospital, com cobertura de sapé, não da Golden Cross. Sobreviveu entre homens pobres e doentes e curou. Era alegre sem ser rico, era feliz e disso sabia. Ganhou o Nobel da Paz .De sua aldeia não saiu jamais. Seu nome:Albert Schweitzer . Ajudar faz bem. Ação refrescante e alívio imediato para a alma.Uma efervescente idéia que ainda hoje estimula jovens de quase 100 anos Dra. Rita Leví,médica de Turim). Realiza ações humanitárias, com mulheres discriminadas, por raça ou credo.      Pode parecer careta ,esta reverência ao próximo. Estou enfatizando sim;os princípios,os valores, a moral, a ética;que não mudam como a moda. Com a competência do curso concluído na maior universidade pública federal, seu sucesso material está bem pavimentado. Na estrada da vida , entre a chegada e partida,lhe desejo uma trajetória de luz na consciência , qual flor de lis desabrochando sob o alvor de nova aurora .
     O dia bíblico, começa com o crepúsculo. O princípio é o fim . Chegada e partida.Vida e morte. A conselheira que, em sua sabedoria, nos ensina que o tempo foge, entre nossos dedos , como o vento. Não há como retê-lo!
   Aconselha também que é preciso aproveitar o dia,como se colhe um saboroso fruto.Viver o presente! Beber o encanto de estar no mundo. Agir como os artistas e poetas que se apossam do eterno que, brilha por um segundo nas águas da vida. E é preciso amar à todas as pessoas, à si mesmo. Perdoar também .Sócrates afirma , na humildade de mestre; o que sei,  é que nada sei .Só se enxerga bem com o coração, insiste o Pequeno Príncipe . Da vida sou eterno aprendiz...canta Gonzaguinha.
Princípios e filosofia, virtude atemporal . A sabedoria tem sua aurora , no crepúsculo. Por isso, ela esta sempre de braço dado com a velhice.À hora crepuscular, o importante é ser. Não, a ilusão mesquinha de status e poder. ”Mundos melhores não são feitos, eles simplesmente nascem”.
Ao Danniel, demais diplomados e a todos nós seus pais , 
Votos de prosperidade,
Fernando Linhares.

Belo Horizonte, Dezembro de 2007.
PS: Caro mestre Ênio Pietra,também venho lapidando minha pedra,há quase 30 anos em algum grotão, das Minas que são gerais. Fiquei "encantado" por suas palavras(no dizer de Guimarães Rosa), quando da formatura oficial da turma korsakoff em 27/12/07.
Senti a sua expressão de humano, poeta, sábio, pai e amigo. De uma maneira simples ,me cativou e me saturou de esperança, pois sei que o Grande Mestre, permitirá a sua permanência nesta Escola de Medicina da UFMG , fermentando com sua ideologia , nova massa de médicos de corpo e de alma. Nosso filho Danniel Linhares, bebeu dessa mesma fonte, com certeza, saberá trilhar o caminho de sua evolução, orientado por sua luz e a dos professores de mesmo quilate.

Desejo que receba este texto, como tripla homenagem;ao pai,amigo e mestre korsakoff.
Felicidades. Fernando Linhares. Gouveia MG.


Pai e filho, discípulo e mestre em eterno reciclar



domingo, 7 de abril de 2013

Entre cobras & lagartos, duelo de Titãs





Aviso aos navegantes, da teia mundial Web

Não serei justo, sem antes ratificar, a contribuição dos “face-amigo” que participaram na construção desse artesanato de palavras, curtido, compartilhado e porque não contextualizado. É um garimpo que minha tarimba exerce, nesta impactante e emergente rede social, o tal do Face book. Preciosos textos, fotos inspiradoras, gemas raras que extraio em apuração diária, nesse prazeroso ofício de aprendiz de escrevinhador.  

Preciso acrescentar que depurei grande parcela de contatos e tenho o privilégio de ter pescado naquela rede net, peixes graúdos e poucos alevinos. Pois nessa seleção, optei pela tática de posicionar, a equipe de colabores, seres reais, meus conhecidos, alguns amigos pessoais. Melhor: Minha escolha deu ênfase à qualidade, em detrimento da quantidade, pois nesse quesito, o menos é mais.

E daí, Fernando?... Você que me conhece, sabe que ainda sou prolixo e você quer fluidez no raciocínio, “né, mermo”?

Cara”, eu tô pasmo, com esse Face! Se pudesse dava uns “tabefes”, na cara do Big Boss, dessa “josta”! Acredita que, eu fui punido pelo Big Brother (sei lá, de onde que ele esconde, nessa teia virtual!). Agora, eu vou ficar de “castigo”, por três dias, devido ao uso abusivo, do aplicativo que é a ferramenta, “high- tech”, do compartilhar foto, post, link, etc. Ficou claro pra mim, que a ficção de Spielberg & Lucas, ou ainda, a contida no livro, 1984, de George Orwell, é a realidade, na dimensão virtual. A inteligência de um PC, sobrepujando mente e coração humano. Um planeta dos macacos dominado pelo neo colonialismo cibernético! Macacos me mordam! Quem quiser dar uma “espiadinha” em minha página, à vontade! A seletiva que faço, passa por peneiras que, necessariamente, não permitem vazar conteúdo de uso e abuso que atentem aos princípios da ética, da dignidade e do justo agir.





Recall, aos face- amigo: Compartilhe, se gostar!

Eu sou a cara da riqueza!Mas eu não" tô podeno"!


Entre cobras & lagartos, duelo de Titãs

Esse “tal” de Face,  book virtual, tá me “enchendo o saco”, com essa ladainha repetitiva, feito reza  de carpideira , à beira de cova  defuntória: NO QUE VOCÊ ESTÁ PENSANDO?

SACANAGEM! “Pérai” cara! No que você está pensando, não é isso!  Sacanagem sim,  nisso eu tô pensando, devido ao castigo imposto por três longos dias, impedido de compartilhar “posts” de face- amigos, por sentença unilateral desse “uber” inquisidor. Prussiano anacrônico, ditador cibernético que digita/regurgita em meu Pocket Computer/ PC, ordens de comando! No que você está pensando, “homo sapiens virtuale”? Escondido, não sei onde, nessa teia mundial?

Com PUTA dor, tô eu! Sacanagem! Retaliarei em alto estilo: MUDO! Mudo a estratégia, transmuto a tática despistatória: Já não posso compartilhar, por determinação, do general da banda larga, esse tal de facebook. Então, “aqui” pra ele!

Veja! Seu andróide na virtualidade! Dê uma “olhada” na minha face despojada!

 
Entre luzes brandas  músicas suaves eu crio palco e cenário pra encenar sonhos diários


Você consegue, com sua primitiva linguagem binária traduzir sentimento meu?

Seu cognitivo HD tem sensor ativo, pra capturar nessa sua teia de aranha, “filigranas” de   sensibilidade humana?

Pra terminar, gringo, cara pálida, “dono” dessa aldeia global! Sou índio em minha oca íntima, pessoal e intransferível! Tenho domínio dessa terra “nostra”. Cativo sentimento. E sentimento, “sêo Face”, precisa só de coragem pra navegar. Surfar ondas de pacífico oceano, interno e não, qual a sua Web. E coragem, grande irmão, (Big Brother) é agir com o coração. Coisa que inexiste em você, tamanha grandeza: Insigne  ficante, habitante do mundo virtual! Amén!

Faladaspedras, nem +, nem - !!!


                 

PS- Aos, face- amigos

Quem gostar pode compartilhar, eu que ainda não “tô podendo”!