quarta-feira, 14 de novembro de 2012

FUNIVALE TEM SABOR E CHEIRO DE FREIRE...

 





"A pobreza política produz pobreza econômica mas, o "analfabeto político" não consegue entender as causas da sua pobreza econômica."                                  P. Freire, Pensamentos 1996.






Hoje acordei "freiriano". Explico: Meu pensamento está ligado a um lugar impactante, na construção do conhecimento: Visitamos em nome da COOPITA, a sede da FUNIVALE, em S. Gonçalo do Rio das Pedras, laboratório empiríco e univérsico de idéias construtivistas/ altruístas que dizem respeito, ao saber popular. Fruídas e garimpadas na pedagogia da esperança de Paulo Freire, em sua dialética comprometida, com os oprimidos de todo o mundo. A contribuição de Paulo Freire, à história das idéias pedagógicas é vultosa e respeitada e também estudada e porque não, aplicada em diversas universidades espalhadas ao redor do mundo, assim como, na "Open University"( Universidade Aberta), Funivale, ora essa!." pra se comunicar com o mundo, fale de sua aldeia".Marshall McLuhan. O conhecimento deve-se constituir numa ferramenta essencial para intervir no mundo. Para Paulo Freire, conhecer é descobrir e construir e não copiar, como na pedagogia dos conteúdos. A educação não pode ser orientada pelo paradigma de uma empresa, que dá ênfase apenas a eficiência. Este paradigma ignora o ser humano. Segundo os construtivistas, aprende-se quando se quer aprender e só se aprende o que é significativo. 
  " Paulo Freire tinha um verdadeiro amor pelo conhecimento e amor pelo estudo. Mas dizia, conhecemos para: a) entender o mundo (palavra e mundo); b) para averiguar (certo ou errado, busca da verdade e não apenas trocar idéias); c) para interpretar e transformar o mundo. O conhecimento deve constituir-se numa ferramenta essencial para intervir no mundo.
Para Paulo Freire, o conhecimento é construído de forma integradora e interativa. Não é algo pronto a ser apenas "apropriado" ou "socializado", como sustenta a pedagogia dos conteúdos. Por isso, essa pedagogia sustenta, até hoje, a necessidade da memorização. Conhecer é descobrir e construir e não copiar. Na busca do conhecimento, Paulo Freire aproxima o estético, o epistemológico e o social. Para ele é preciso reinventar um conhecimento que tenha "feições de beleza".
A escola não distribui poder, mas constrói saber que é poder. Não mudamos a história sem conhecimentos, mas temos que educar o conhecimento para que possamos interferir no mercado como sujeitos, não como objeto. O papel da escola consiste em colocar o conhecimento nas mãos dos excluídos de forma crítica, porque, a pobreza política produz pobreza econômica. "Ninguém ignora tudo, ninguém sabe tudo", dizia Freire. Ninguém é ignorante de tudo, mas o "analfabeto político" não consegue entender as causas da sua pobreza econômica. Por isso Paulo Freire associava alfabetização e politização. A pedagogia neoliberal é uma pedagogia da exclusão justamente porque reduz o pedagógico ao estritamente pedagógico, buscando retirar da pedagogia a sua essência política. A pedagogia da esperança é o oposto da pedagogia da exclusão. Ensinar é inserir-se na história: não é só estar na sala de aula, mas num imaginário político mais amplo."
Opus cittatus: Lições de Freire- Moacir Gadotti, 1997- Campinas

Sugestão ao professorado desmotivado e desesperançoso com as ações educativas públicas, anêmicas e anoréxicas:" Bebam", Paulo Freire, no cotidiano. Se não tiver livro ao alcance da mão, click em alguma ponte (link) que os tranportem ao sítio(site), onde a cachoeira cristalina da sabedoria desse "menino cognitivo" flui perene e sacia de significado construtivo, o conhecimento do que se quer "apreender". Mas, há que existir amor ao conhecimento, amor ao estudo, amor ao povo, despossuído e oprimido, fé no homem, fé na vida, fé em Deus. Ponha na sua mochila/coração, além do amor e da fé, citados, na necessidade da prática laborial, no dia-a-dia, com o mundo lá fora e seu mundo aí dentro; alguns gramas de humildade, boa dose de esperança, a sincera confiança, os halteres da criticidade, a sutil tenacidade, a coragem persistente.Para que assim, municiados de raíz, asas e sonhos e inspirados pelo" plantador de futuro", merecidamente se "batize", em auto mergulho, no fundo do poço dessa água (sabedoria) abençoada, daquele recifense pedra bruta, diamante de brilho singular e plural, univérsico (uno & versus), nominado Paulo Freire...Faladaspedras.

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