quarta-feira, 7 de novembro de 2012

COISAS DE IRMÃOS-QUESTÕES HUMANAS-TITUNICO




Coisas de Irmãos. Questões Humanas.

Titunico foi o primeiro hippie que aportou na minha praia. Muito antes que as ondas Californianas soprassem para todos, paz e amor, ao invés de guerra que felizmente nunca chegou.
Eu era criança, mas ele me impressionava. Era um cara alegre sem ser gay. Tocava e cantava todas; as músicas e as mulheres. Após insistente demanda dos irmãos, a bem da moral e dos bons costumes, acabou oficializando a união com a viúva Corina. Saltava o córrego no baixio da estrada. Pulava a cerca. Deitava com ela. Refestelado na cama larga, bimbava a morena viúva. Transformando em cinzas, a brasa da fogosa Corina.
Acabou! Melhor, começou o pior dos martírios: viver junto para um boêmio é uma merda!
Como pássaro engaiolado e sem amor, liberdade de asas cortadas, comida controlada e só em casa. Canto triste!Iniciou sua cruzada aos mouros e aos manos estimulada pelo excesso no álcool, alimentação insuficiente, noites insones, gritos pela madrugada, discussões até o sol poente: - você é um preguiçoso – palavrões! Sua filha da puta! Cadela no cio! – Puta que pariu capeta, demônio!De ambos os lados da batalha verbal, um lar desmoronando, decepções!Ainda tinha o Marquinho, qual sarna, andava às turras com o Toniquim. Filho único da viúva gostava de dizer palavras sem nexo e tocar com seus dedos, o sexo. Na simplicidade de um menino descalço, apreciava a amizade de todos. Seria hoje o que chamamos deficiente. Felizmente o preconceito vem minimizado a cada geração. Hoje ser diferente é normal, haja vista a Síndrome de Down.
Por onde anda o Marquim e seu pinto atormentado?
O Tonico era homem de sete ofícios, assim como o primeiro irmão. Realino. DNA de talentos induz desperdícios. Lembremos do pródigo filho. Barbeiro, consertador de panelas, músico, reparava relógios, fazia instrumentos, até violino. Compunha músicas, marchas, trotes. Assim no cavalo. Elegante, gravata borboleta, chapéu Panamá. Flor na lapela, passo ritmado, à casa da donzela, que “pircisava namorá”! Bons tempos, antes de se envolver na viuvez de Corina!Bigode à Lá Ceceu, o poeta dos escravos, que muito jovem morreu.
Tunico perdeu a mãe bem cedo. Bem jovem desatou o liame da vida. Para resolver as coisas, uns optam pelo crescimento, pela união. Outros optam pela alienação. Vivia no mundo da lua. Encharcado de cana, no meio da rua. Meio doido, meio repentista. Meio homem, meio artista. Não gostava mais de trabalho. Também pudera, seu ofício era beber todas!
Coisas de irmãos. Questões humanas.
Seu soldo foi a morte. Fim de quem ama. E de quem insiste em viver sem querer amar. Um câncer brabo o levou. Daqui prum lugar, talvez de melhor sorte. Fui buscá-lo, frio, inerte, pelado, junto com o Zeroberto. Nosso segundo irmão, da medicina ainda aprendiz. A geladeira do necrotério já guardava aquele presunto para uso dos pupilos de anatomia. Anos à frente, tive um toque de sensibilidade ao conhecer a estátua da Pietá, no Vaticano. O pano que cobria o Messias no colo de sua mãe, feito por Michelangelo em puro Carrara, lembrava a mortalha que eu vira (sob estado de choque) embrulhando o corpo do Antônio Isaias, filho de Augusta e Luiz. Barba tosada e o cabelo já mais ralo, aparado.
Fomos espertos, eu e Bebeto. Demos o calote na taxa de defunto indigente; ou seja: a retenção incontinente. Toma aqui procês! Decidiu com uma “banana”, o irmão de jaleco. Prá nós o tio continuava gente. Precisava ser enterrado o mais urgente, em sua Moeda. As duas faces da cidade. Vida, no forte alarido de minha infância. Morte, bebida na boca da garrafa. “Mardita” cachaça! Paixão intensa que muitos Tunicos, além da moeda, o vento levou.
Quando furtamos seu corpo, já era noite. O relógio na Alameda do Ezequiel bateu qual sino, 12 badaladas. Antes quero relatar meu insólito intento, movido pela emoção paguei com cheque sem fundo a compra do seu modesto caixão. É um pequeno delito, mas causou grande fuzuê. Senhores “advoccatos”, vamos aos fatos: Tonzinho nosso primeiro sobrinho, era moleque de 10 anos. Perguntaram a ele o que queria ser, quando enfim crescer. Esperto, de olhos ágeis, lascou: - Quero ser igual ao tio, en... rolado!O tio aí sou este aqui, Fernando que á época estudava para ser en... genheiro.(não tem graça nenhuma!)
Coisas de irmãos. Questões humanas.
...Atravessa a alameda em cortejo mortuário, a funerária Ford, preta. Um negão, de branco só o dos olhos, era seu lúgubre motorista. O carro de funeral parado no vermelho do sinal. Eu, Bebeto e o soturno chofer, entre as sombras da noite.O caixão na traseira completava o tétrico cenário.Um pedestre assustado, de olhos arregalados, arrependido quem sabe, por estar ali, no lugar errado, na hora errada. Sai, qual animal estropiado, correndo no escuro, ao som das 12 badaladas. Sai também uma gargalhada, espremida entre o ranger dos meus dentes e o medo que senti ao ver o Titunico nu, enrolado em uma simples mortalha e que acabara de morrer.
Quando vivo era uma festa!Isto quando a manguaça não o deixava aporrinhando as pessoas, do lado de fora da venda do “Sêo” Divino. No meio da rua, no mundo da lua.Fazia repente, tocava viola.Quando vestia a alegria, dois caninos de puro ouro emolduravam sua risada tão gostosa.Tuniquim gostava de falar de si na terceira pessoa. Tipo jogador de futebol “vesprando” pra fama. Sensível “chorava” para essa criança, seu peito doído. Eu escutava calado, seu pranto de irmão incompreendido. Diz o cantor, Zé Ramalho em “chão de giz”: Freud explica!Se grila não, tio hippie, Freud também teve sua depressão. Explica como, se é o pai da psicanálise? Ouso dizer que é questão humana. Sigmund, não carece esquecer que é um da espécie...
Enquanto cruzava a onda revés que seu passo guiou, e o mar encapelado em que sua vida se transformou o caminho certo para seu porto seguro, era Marina, sua primeira cunhada. Comadre, por sua segunda filha. Amiga, paciente sempre. Mãe presente. Ausência da genitora Augusta que o caçula perdeu infante?Abrandava a secura do primeiro irmão, como brisa suave ao beijar a praia, docemente lhe falava: - Realino tenha calma com o Tunico!Com uma “ursa” tratada á folha do bálsamo, nossa mãe foi fonte de alívio para muitos!
Coisa de irmão. Questão humana.
Menino de olhos atentos arquivou a leitura em um “zoom” de memória boa. Herança de Dona Marina!?Agora recorda muitos momentos que o Tuniquim se aninhou nas asas da comadre. Às vezes, escutava o carrilhão holandês desfiando as horas, em sua toada de sinos, na igreja do Carmo. Melodia harmoniosa para quem tocava de ouvido. O menino se lembra ainda da igreja em construção. Sua mãe benemérita fez muita doação. Aos 53 anos se aposentou, o presente de 800 funcionários se transformou em piso e belo mármore, da que é hoje catedral. Pouco antes de fazer a grande viagem, já incomodava o nariz do padre por sua incontinência urinária. Mais adiante, sofria calada ao assistir a missa pela TV (já não mais caminhava). Hóstia consagrada? Mistérios da Eucaristia? Quem diria, a hipocrisia tomou conta do templo e nenhum ministro entregou a comunhão em suas mãos. Falta de tempo deles. Faltou vergonha neles. Devota dedicada esperou sentada a morte chegar. Mulher abnegada, nunca reclamou. Sua fé em Deus, sempre foi maior que as picuinhas de uma igreja menor.
Meu pai era perfeccionista, tímido, introvertido, moralista. O irmão Antônio, relaxado, devasso, extroverso, passional. Perfeição passa nem perto. Por que será que meu pai não se dá com Tunico?Será o zelo às suas três Marias?O olhar da criança captura o mundo, nesse segundo.
Parecia um ninho de guaxe, a cabeleira do Antônio Isaias era algo bizarro. Ficava como furdunço, misturando pedaço de folha seca agregado a pequenos galhos. Picumã de fios enegrecidos na fuligem, do tempo deitado na porta da venda ou á beira poeirenta da estrada, das Águas Vermelhas. Haja memória!Debaixo de seu velho chapéu de palha, se equilibrava firme sobre sua cabeça inteligente, uma arquitetura surrealista. Anarquista, anacrônico, ultrapassado e futurista. O melhor retrato 3x4 deste original Titunico!
O corpo fedido, morrinha rançosa, reclamava do prazo de validade do banho vencido. Haja nariz!A barba não tinha jeito! Despontada, desgrenhada, suja. Gotejava e cheirava á pinga!Era querido por todos os seus vizinhos. Muitos amigos, etílicos ou não!Apesar de tudo isto e ao mesmo tempo, eu menino ainda, o admirava!Dizem que foi o mais formoso dos irmãos. Olha que nosso pai Realino, era um belo mancebo! As fotos comprovam.
O perfeccionismo e o zelo do meu pai chegaram ao ponto que foi o próprio quem instruiu nossa primeira irmã quanto á sua menarca, o uso e a esterilização de toalhinhas higiênicas. Precursoras dos absorventes menstruais, o Modess da menina moça dos anos 60. A primogênita cuidou de orientar as demais sobre as suas transformações sexuais. Veja só! Cada um á sua moda, era macho sensível e avançado para a época. O difícil era um aceitar o outro, na excentricidade.
Coisa de irmão. Questão humana.
Meu pai dizia (aprendera talvez com vô Luiz): Os dedos da mão não são igual.  Natural, mesmo pra quem enxerga como criança. Somente agora pai, consigo compreender os filhos. Cada um é único em suas peculiaridades. E importante: não são nossos, vem de nós!
Vim como uma onda, da Savassi. Aportei nesse mar de pedra. Praia seca em campo cerrado. Movimento anti-horário ao marcado pelos três filhos, que o tempo e o bom vento levou deste interior para uma faculdade de qualidade. DNA de alta inteligência indica competência. Mas cuidado com as voltas que a vida dá! Na capital, cursando a UFMG, engendrei planos. Decapitaram!Na roça, venho como pedreiro, engenhando. Meu engenho não mói cana. Tritura a minha paciência. Mói minha pouca grana. E me dá esperança.Ah! Ah! Ah! Rindo da própria dor. Experiência!Ainda bem que rima com amor. Os próximos anos desejo prosperidade. Os vinte e cinco que passaram, lavaram também as mágoas. Não todas é claro! Maior foi a dificuldade, porém treinou minha tenacidade.
Coisa de irmão. Questão humana.
Ao que abre trilhas, onde um dia serão estradas pavimentadas, tem que haver desprendimento, para aceitar que suas balizas serão alteradas. Humildade suficiente para entender que há gente que lhe passa à frente, sem respeitar os princípios, pois a eles os meios justificam os fins. Dignidade para estender a mão solidária àqueles que, qual espinho, espetam palavras ácidas.
Sou pioneiro em algumas coisas.
Aqui precursor das pedras do caminho. Acolá, no seio familiar, o primeiro e único empreendedor. Antes se dizia comerciante. Da família de oito irmãos, seis públicos e notórios funcionários. Herança de Dona Marina!?Exceto o Zeroberto, médico, sou é certo, (excluo meu coração, morada do sentimento) pedra em toda extensão da minha pele; como revestimento. Lito escudo do engenheiro, na sua metamorfose a pedreiro. Solução inteligente na adaptação ao novo mundo. Colombo não nos ensinou isto, dando volta ao contrário?
Foi persistente e chegou à vitória. Eu também quero lá chegar. Aqui lapido o meu viver. Bebendo na fonte de sabedoria do matuto inteligente. Aprendo com gente simples o que preciso, para deixar no meio da estrada, a casca de orgulho e vaidade, que por algum tempo preservei como castidade.
Largar de ser o “Bicho Grilo”.
Nesta caminhada aqui na Terra, restaurando veredas antigas, por que não com as pedras angulares que são minha defesa e meu alicerce? Possa Deus me permitir, ao visitar o passado, extrair com cuidado, frutos de boa semente, neste aprendizado que não é intermitente. Sem vacilo ou remorso, lembrar eu posso, aos irmãos e amigos que aqui insisto, em lhes esperar. Um até breve gouveiano, após 25 anos. Depois de um abraço apertado, um aperto de mão, um sorriso. Muita água e mágoa vão correr por baixo da ponte de amor que já iniciamos a construir em nós.Lutar contra a ditadura interna dos preconceitos, pois diante da escuridão dos outros, ao invés de lamentarmos é melhor acender uma vela. Fé na vida, fé no homem, fé no que virá.Respirar estes ares, gostar destes lugares, praticar o verbo amar.Sei que como eu, vão gostar. Importa querer. E vir!Aqui o tempo é mais devagar. Cabe ainda uma conversa amistosa, temperada com um bom café.
Vivo em estado de sítio há muitos anos. Mas relaxado e descontraído. Sem relógio, sem grilo, sem celular.
Vivo sitiado pela natureza das pedras, que com paciência vêm me ensinando a andar com mais vagar. Digerindo mais, meus conflitos e divagando menos em meus escritos.
Coisa de irmão. Questão humana.
Não soube ganhar e guardar dinheiro, ainda. Soube sim decidir e arriscar.
Não me arrependo do que fiz, sim do que deixei sem fazer. Mas já me encontrei com a felicidade. Breves momentos é verdade. Mas infinito igual eternizou Vinícius de Moraes. Aqui mais um recado. Não se preocupem princesas, divas, potestades. Riqueza é tudo de bom! Mas vale mais a prosperidade. Atentem: Esta filosofia é amante da verdade!
Algumas pessoas auxilio, não com dinheiro, sim ao trabalho. Resgatando cidadania, auto-estima, dignidade. Herança de dona Marina!?Conquistei alguns amigos, servi à comunidade. Chegamos à cooperativa. Não só o falar é atividade. Agora sei que se fortalece o trabalho do indivíduo, no trabalho de todos.Ganhos coletivos geram maiores ganhos individuais. Este é um princípio norteador da economia solidária; que disputa os meios de produção com o sistema capitalista.
Veja quem e de onde estou falando. Até ontem eu era empresário, patrão, antagonista. Hoje é minha idéia que precede o advento de um novo tempo e um novo pacto social. Numa região estigmatizada por relações servis degradantes e mesmo de escravização no passado colonial. Hoje vivo esta realidade. Ontem guardada em meus sonhos. Quem sonha com amor, o universo conspira a favor.
Coisa de irmão. Questão humana.
Sou como uma fênix, que de suas cinzas emerge. Assim como o Titanic sem iceberg na calha, não submerge. Sou como o Titunico, sou alegre, cara!Quando a tristeza não me encharca, vivo! Vivo no mundo da lua... Meio doido, meio repentista. Meio homem, meio artista. Viva. Viva a nossa história!
Vivam sempre em nossa memória, os homens e as mulheres que nos são referenciais. De uma singular maneira conseguiram impressionar nossos sentidos. De uma forma pioneira, nos permitiu confiar nas cores que tingiram de alegria as nossas vidas. De um jeito precursor, balizaram nosso norte, com bons exemplos, com harmonia, com amor.

Coisas de Irmãos. Questões Humanas.




Adendo

Não se trata aqui de um memorialista que através de uma fissura no passado, intenta remexer contendas ancestrais. Aprendi que isto me acrescenta nada. Simplesmente venho acurando que a humanidade evolui sim, ciclicamente. Como há tempo, para o bem querer de estudar comportamentos, venho percebendo que as histórias se repetem em novas parcerias, mesmo em diferentes etnias.
O núcleo central é sempre a família. Drama, tragédia, comédia, somos artistas no palco da vida, na mente de cada um de nós. Ficar na platéia é cômodo, mas estagna. É como água, que sem cinese, putrefa.
Para ser líder de grupos é necessário ser líder de si mesmo. Ser o ator principal no teatro da própria vida.
Conforme o livro que ganhei do primeiro irmão, Luiz, não há lembrança simplesmente e sim recordação do passado. Que nada mais é que uma reconstrução daquele tempo, gerando mecanismos de ultrapassagem das metas. Foi assim que a civilização humana evoluiu. Pela reconstrução inconsciente do passado. É assim que tenho agido instintivamente na minha superação. Quantas vezes já me senti o cocô do cavalo do bandido!
Que bom ter amigos, que bom ler um bom livro. Ótimo, sobrepujar conceitos. “Sábio é o ser humano que tem coragem para reconhecer seus erros e fracassos e utilizá-los para crescer e se fortalecer.” (Cury Augusto- Revolucione sua qualidade de vida pág. 110. cit.)
Existiu um pintor do gênio de Michelangelo, o também italiano Caravaggio; que ao pintar retratos de pessoas, entre o claro e o escuro, entre a luz e a sombra construiu obras exponenciais que só foram validadas tarde por demais. Sofreu críticas, perseguições, até mesmo da Inquisição: ousou usar como modelo, o povo, a massa servil, para rosto de Jesus, de sua mãe e outros ícones da hegemônica Igreja Católica. Por ser também gênio, mesmo usando a face de uma prostituta para representar Maria, aprendeu o jogo da vida e fez eclodir seus múltiplos talentos; dando as costas para a ortodoxia.
O Antônio Isaías não conseguiu fazer esta brincadeira... Sufocou sua criança, nas armadilhas da vida bandida. Talento e inteligência lhe cabiam bem. Faltou um Mecenas quem sabe, um sopro de carinho para um menino grande, talvez. Não soube criar poesia no caos. Ele que era o bom de repente!
Se não aprendermos a enfatizar as qualidades dos seres humanos que relacionamos, enxergar estas virtudes com o coração, a simbiose desenvolvida, é símile a uma necrose, em todo o tecido social. Começando pela célula familiar.Acredito que ainda hoje temos outros Tunicos clonados como amigos, vizinhos, parentes.
Portanto, todo cuidado é pouco. E atenção: Mais Tunicos se dissiparão na poeira de sua estrutura desabada.
Menos conseguirão reescrever a própria história e navegar nas águas da emoção. Precisamos rever conceitos e mudar paradigmas para ampliar a visão de mundo, visão do outro.
Cascata de palavras é cinética de jazida estéril. E potencial, suficiente para fazer lume a um pirilampo. Sei bem disso. Não possui a força d’água, que bate e fura a rocha, dura como é. Disso também entendo.
Continuo insistindo no exemplo. Que é a melhor ferramenta pedagógica para nossos jovens, nossos filhos.Contém um grama de exemplo, mais validade que uma resma de palavras.
Pode parecer estranho um autodidata transmitir aos doutores, (de uma maneira corajosa, reflexiva e respeitosa) o que acreditam ser de sua exclusiva competência. O diploma registrado (mesmo que seja somente para graduar na escala pública) é sua garantia e alheamento.
Conheço um cara de muita luz. Passou por aqui falando assim, fazendo assim. Até conversou com os doutores, da lei. Em nenhuma escola de diplomou. Seu nome é Jesus. Seu sobrenome é Amor. Sofrer pelo passado, como já foi dito é desnecessário. O Mestre superou o sofrimento, como exemplo, no terceiro dia ressuscitou. Levantou, sacudiu a poeira e deu a volta por cima.
Espero que neste ano, ainda criança, e nos próximos, possamos caminhar juntos rumo certo a felicidade, prosperidade e amor.
Coisas de Irmãos. Questões Humanas

Faladaspedras, Janeiro de 2005.      Kobuburgo










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