Constructio HOMINIS , constructio lapidum "
CONSTRUCTION OF THE MAN IN THE STONE LAPPING
Labor in the stone , under the sweat of his brow , dignity emerges in the work of construction of social being and his MAIN ACTOR ." THE THORN IS BLACK FLOWER QUILOMBOLACOOPITA HELP TO PRACTICE AND BUILD SOCIAL CITIZENSHIP : buy natural products and quality crafts .COOPITA - email - bomdiajequitinhonha @ yahoo.com.brOne of the dreams coming true , (all day ride scenery and stage to realize my dreams ) is to create a space in citizen patio stones Coopita , we idealized by bringing together the cream of " from below " ( the rabble gouveiana ) , where talent multiple emerge from the creative hands of men and women . By socioeconomic issues ethnicity of these beings have the hue of the black race of Mother Africa.Now remember , lyrics John Bosco who teaches thus: Freedom , Freedom! Open the wings on us (bis ) And the voice of equality is always our voice. This is how I live in , the practice of tolerance and brotherhood brothers , sons and descendants of Mama Africa , fortunately flood the DNA Gouveia , with his fertile creativity .With hypocrisy , any inhabitant metropolis that has the look of arrogance , " top-down " , which acted as feudal lords as it approached its high stone walls , a wanderer in rags , or even a leprous beggar. I say this because I have a fine tuning , physical and heart , men and black women . In particular , my sensibility and subjectivity sharpen when in contact with the body and soul of people of Thorn ( maroon throwback ) " locus " and culture that justified doctoral thesis in anthropology a social scientist at UNB ( National University of Brasilia ) .More than once have attitudes of Don Quixote to defend ghost , little brothers less portioned before the gang of born with a silver spoon , or who consider themselves so superior , the stratum of the social pyramid , established here .Nasty remnant of the past , from the time when this region was stigmatized by degrading servile relationships and even enslavement . Consider that the main bias is not related to skin color , yes , subject to the obvious condition that most of that race challenges in his life: homeless , landless , jobless , without formal education. Parodying Euclides da Cunha , this black man , city , or backcountry is above all a strong .Regarding the newly created " Holiday of black consciousness " ! ( There is color in consciousness ? ) ... Naked labels , more prejudiced wearing the gaping nudity misery educational partner of our people , regardless of race , I suggest : Stop being a spiked foot calendar day and become year-round , a garden of childhood peaceful coexistence , where we can exchange flowers of experience each. Allow us to build a bridge to dialogue with each other. As the child giving his hand , unconcerned with the color of the skin , the hand that binds to the wheel sieve . . Unafraid to be happy. Being a child is simple ... "This document was printed up and distributed at the end of the activity included 45 Winter Festival UFMG headquartered in Diamantina , between 22 and 27 July 2013 , in partnership with UFVJM and Town of Diamantina - MG .This activity , in which we participate , nominated for " Oralituras Quilombo " , coordinated by historian Marcia Bethany de Oliveira Horta , with a workload of 20 hours, plus field trips and experiences , with the maroon communities , that diamond city. With recognition of the federal institution , Palmares Foundation , regulator and protect this important national cultural asset ethnic intangible heritage of a significant portion of the social strata of our people , interbred with strong heritage of roots of African ancestry .
Among all the event participants ( educators , anthropologists , historians , doctors , teachers , scholars, students and many beings of their popular knowledge ) that we wanted to manifest distinction , the young student at UFMG Wanatu Gracia , honorably and simple presence , highborn Democratic Republic of Congo ( East Africa) , I also want to record the remarkable empathy Alane Frames , student of UFVMJ , mining Felixlândia . Likewise , the discreet , interactive and lucid highlighted Governess , Lucí Lobato , dedicated teachers , the Capital of Alterosas .In that moment of closure of seed- fertile , we , on behalf of the Cooperative COOPITA - extractors Stones Limited Serra do Espinhaço . Established on 12/09/2005 , registered in Ocemg , number 1777, we expounded a bit and indigenous crafts shows , the empirical experience , the coexistence practiced day after day, for many years , with the mineral extraction workers that aggregate income their families . " Laboring the Stone Building and the Man " , became survivors , emerging at around the mine and which are also maroon , allocated in rural area Gouveia - MG . Whose history dates back to the space -time , which belonged to the Diamantina ( Arraial do Tejuco ) , provided important diamond district. Under the jurisdiction of the Portuguese Court , between the eighteenth and nineteenth centuries .
This time , and unfortunate enough to macular forever , that harassed and bestialized man captive and degraded son of Mother Africa. In the then district coveted stone ; many lives , scattered blood and pain , which thorn transplanted , ornaments of gold and diamond. The crowned heads and touted , pomposity and false brightness, kings and queens , the old , decadent and aristocratic Europe!Gouveia 06/08/13Fernando LinharesCreator and founder of COOPITA , united in solidarity , to 22 members working in the extraction of quartzite rock.Is currently , president of the Cooperative Stones - Coopita
“CONSTRUCTIO HOMINIS, CONSTRUCTIO LAPIDUM".
"A CONSTRUÇÃO DO HOMEM, NA LAPIDAÇÃO DA PEDRA"
No labor da pedra,
sob o suor do rosto, a dignidade aflora, no trabalho da construção do ser
social e seu ATOR PRINCIPAL.
“O ESPINHO É A FLOR NEGRA QUILOMBOLA
AJUDE A COOPITA A PRATICAR SOLIDARIEDADE E CONSTRUIR
CIDADANIA:
adquira produtos naturais e artesanatos de qualidade.
COOPITA - e-mail –bomdiajequitinhonha@yahoo.com.br
Um dos sonhos sonhados, ( todo dia monto cenário e palco para
realizar meus sonhos) é criar um espaço cidadão no pátio de pedras da Coopita,
por nós idealizada que reúna a fina flor dos “from below” (a ralé gouveiana),
onde talentos múltiplos emergem pelas mãos criativas de homens e mulheres. Por
questões socioeconômicas a etnia desses seres tem a matiz da raça negra da Mãe
África.
Lembro agora, letra da música João Bosco que ensina assim:
Liberdade, liberdade! Abra as asas sobre nós (bis) E que a voz da igualdade
seja sempre a nossa voz. É dessa maneira que penso em conviver, na prática da
fraternidade e tolerância aos irmãos, filhos e descendentes de Mama África que, felizmente inundam o DNA de Gouveia, com
sua fértil criatividade.
Com hipocrisia, algum habitante dessa urbe tem o olhar da
soberbia, “de cima para baixo”, tal qual agiam os senhores feudais quando se
aproximava de seus altos muros de pedra, um andarilho em andrajos, ou mesmo um
mendigo leproso. Digo isso, porque tenho uma fina sintonia, física e de
coração, aos homens e mulheres da raça negra. Em especial, minha sensibilidade
e subjetividade se aguçam, quando em contato com o corpo e a alma daquele povo
do Espinho, (reminiscência quilombola) “lócus” e cultura que fundamentou tese
de doutorado em Antropologia de uma cientista social da UNB (Universidade
Nacional de Brasília).
Mais de uma vez tenho atitudes de Dom Quixote a defender de
fantasmas, os irmãozinhos menos aquinhoados ante a corja dos nascidos em berço
de ouro, ou que assim se consideram superiores, no estrato da pirâmide social,
aqui estabelecida.
Resquício sórdido do pretérito, desde o tempo em que esta
região foi estigmatizada por relações servis degradantes e mesmo de
escravização. Considero que o principal preconceito, não é relativo à cor da
pele, sim, subordinado à condição evidente que a maioria daquela raça desafia
em seu viver: sem-teto, sem-terra, sem emprego, sem a educação formal.
Parodiando Euclides da Cunha, esse homem negro, da cidade, ou sertanejo é antes
de tudo um forte.
A respeito do recém criado, “Feriado da CONSCIÊNCIA NEGRA”!
(Há cor na consciência?)...
Despido de rótulos, mais ainda preconceituosos que vestem a nudez
escancarada da miséria sócio educacional de nosso povo, independente da raça,
sugiro: Deixar de ser um dia cravado no pé do calendário e passar a ser durante
o ano todo, um jardim da infância da convivência cidadã, onde possamos permutar
flores da experiência de cada um. Permitir-nos, construir uma ponte para
dialogar com o outro. Como a criança que dá sua mão, despreocupada com a cor da
pele, da mão que a une à roda de ciranda. .Sem medo de ser feliz. Ser criança é
simples assim... “
Esse documento acima foi impresso e distribuído, ao término
da atividade inclusa no, 45 Festival de Inverno da UFMG sediado em Diamantina,
entre 22 a 27 de Julho de 2013, em parceria com a UFVJM e Prefeitura Municipal
de Diamantina - MG.
Essa atividade, na qual participamos, nominada de
"Oralituras Quilombolas", coordenada pela historiadora Márcia Betânia
de Oliveira Horta, com uma carga horária de 20 horas, além de visitas de campo
e vivências , junto à comunidades quilombolas, daquela cidade diamante. Com
reconhecimento da instituição federal, Fundação Palmares, órgão regulador e
tutelar desse importante ativo étnico cultural, patrimônio imaterial de uma parcela significativa do estrato social
de nosso povo, miscigenado com forte herança de raízes da ancestralidade
africana.
Dentre todos os
participantes do evento (Educadores, antropólogos, historiadores, doutores,
mestres, discentes acadêmicos e diversos seres de seus populares saberes) que
quiseram se manifestar queremos distinguir, a jovem estudante da UFMG Gracia
Wanatu, de honrosa e simples presença,
bem nascida na República Democrática do
Congo (África Oriental), também quero registrar a marcante empatia de Alâne
Quadros, aluna da UFVMJ, mineira de Felixlândia. Da mesma forma, o destaque
discreto, interativo e lúcido da educadora, Lucí Lobato, dedicada docente, na
Capital das Alterosas.
Naquele momento de encerramento de fértil sementeiro, nós, em
nome da COOPITA- Cooperativa dos Extratores de Pedras da Serra do Espinhaço
Limitada. Fundada em 12/09/2005, com registro na OCEMG, número 1777, nós
explanamos um pouco e com mostras do artesanato autóctone, o vivenciar empírico
, na coexistência praticada dia após dia, durante longos anos, com os
trabalhadores extrativistas minerais que agregam renda às suas famílias. "Laborando
a Pedra e Construindo o Homem", se transformaram sobreviventes,
emergentes, no entorno da jazida e que são também quilombolas, alocados em área
rural de Gouveia - MG. Cuja historiografia remonta ao espaço tempo, no qual,
pertenceu à Diamantina (Arraial do Tijuco), na condição de importante distrito
diamantino. Sob a jurisdição da Corte Portuguesa, entre os séculos XVIII e XIX.
Tempo este, infeliz e
suficiente, pra macular pra sempre, aquele hostilizado e bestializado homem, cativo
e degradado, filho da Mãe África. No então, distrito da pedra cobiçada; muitas
vidas, sangue espalhado e a dor, qual espinho transplantado, em ornamento de ouro e diamante. Nas cabeças coroadas e incensadas, de brilho
fausto e falso, de reis e rainhas, da velha, decadente e aristocrática Europa!
Gouveia 06/08/13
Fernando Linhares
Idealizador e fundador da COOPITA, unido em solidariedade, a
22 sócios trabalhadores na extração da rocha quartzito.
Atualmente está, presidente da Cooperativa de Pedras-
Coopita.
Foto I: Cenas de “casa grande & senzala", onde mucamas e escravos serviam cativos aos seus donos. Às crias, negras na cor, (no plano inferior) só, sobras e migalhas! Pintura de Jean Baptiste Debret, século XIX
Photo II : The beauty and sensuality mulatto , immortalized on screen by Di Cavalcanti . Directly resulting from the positive environmental impact , the intersection of carnal white oppression and black bondage . All this framed in great scenic beauty and scenery on stage , cynical actors! Scene
leased paradise in tropical geography of Todos os Santos Bay and also
in Guanabara , pockets of high concentration of slaves . ( males and females at the time , was appointed . later and later , in
later generations , the highest percentage of blacks , the Brazilian
genome .At
the time , the Catholic Apostolic Church and hegemonic said that there
was "no sin on the underside of Ecuador " Why 's that simple : . ? Under
the satin sheets target, whites copulated with the black maids who "
know themselves , not Alma had " ! ( More grotesque and absurd paradox of holy inquisition, the once " holy Mother church " )
Foto II: A beleza e sensualidade mulata, imortalizada na tela de Di Cavalcanti. Resultante direta do impacto ambiental positivo, no cruzamento carnal da opressão branca e a sujeição negra. Tudo isto, emoldurado em cenário de grande beleza cênica e no palco, atores cínicos! Cena paradisíaca locada, na geografia tropical da Baía de Todos os Santos e também na da Guanabara, redutos de grande concentração de escravos. (machos e fêmeas, à época, se nomeava .Mais tarde e adiante, em gerações posteriores, o maior percentual de negros, do genoma brasileiro.
Foto II: A beleza e sensualidade mulata, imortalizada na tela de Di Cavalcanti. Resultante direta do impacto ambiental positivo, no cruzamento carnal da opressão branca e a sujeição negra. Tudo isto, emoldurado em cenário de grande beleza cênica e no palco, atores cínicos! Cena paradisíaca locada, na geografia tropical da Baía de Todos os Santos e também na da Guanabara, redutos de grande concentração de escravos. (machos e fêmeas, à época, se nomeava .Mais tarde e adiante, em gerações posteriores, o maior percentual de negros, do genoma brasileiro.
À época, a católica igreja apostólica e hegemônica dizia que
"não existia pecado do lado debaixo do Equador”. Por quê?
Simples assim: debaixo dos lençóis de alvo cetim, os brancos copulavam com
as mucamas negras que," sabia-se, não tinham Alma"! (Mais um grotesco
e absurdo paradoxo da santa inquisição, da outrora “santa madre igreja”).
Photo III: The Wit, (rural community Gouveia) is the same African roots, as well as the Thorn, it is: black quilombola's flower!
Foto III: O Engenho, (comunidade rural de Gouveia) é de mesma raiz africana, assim como o Espinho, o é: a flor negra quilombola!
Foto III: O Engenho, (comunidade rural de Gouveia) é de mesma raiz africana, assim como o Espinho, o é: a flor negra quilombola!
"TAKING MILK OF STONES" - "verbatim" " ipsis litteris" (literally). Better underfoot pen (lever who still was, even then, illiterate, without social inclusion, without dignity, lacking citizenship! Over time and "a posteriori", the grandchildren have achieved higher diploma engineer , pedagogue and educator. All this, through the labor of men and women, dedicated and strong sertanejos who built with love to their offspring, bridges and not walls, in the array of carved stone.
“TIRANDO LEITE DAS PEDRAS”- “Ipsis litteris”, (ao pé da letra). Melhor, sob os pés a caneta (alavanca de quem ainda o era, até então, analfabeto, sem inserção social, sem dignidade, carente de cidadania! Ao longo do tempo e “a posteriori”, os netos já alcançaram diploma superior, de engenheiro, pedagogo e educador. Tudo isso,através do labor de homens e mulheres, dedicados e fortes sertanejos que construíram com amor aos seus descendentes, pontes e não muros, sob a matriz da pedra entalhada.
“TIRANDO LEITE DAS PEDRAS”- “Ipsis litteris”, (ao pé da letra). Melhor, sob os pés a caneta (alavanca de quem ainda o era, até então, analfabeto, sem inserção social, sem dignidade, carente de cidadania! Ao longo do tempo e “a posteriori”, os netos já alcançaram diploma superior, de engenheiro, pedagogo e educador. Tudo isso,através do labor de homens e mulheres, dedicados e fortes sertanejos que construíram com amor aos seus descendentes, pontes e não muros, sob a matriz da pedra entalhada.
Time is fleeting, it runs through our fingers. Flowed, thirty-three, it seems like yesterday! And it was all in a second wham
O tempo é fugaz, ele foge entre nossos dedos. Fluíram, trinta e três anos, parece que foi ontem! E foi tudo num zás de segundo!
www.falasdaspedras.blogspot.com
Kobuburgo, XX November anno gracie MMXIII
Nenhum comentário:
Postar um comentário