quarta-feira, 28 de agosto de 2013

AH! ESSES MOÇOS! AH , SE SOUBESSEM O QUE EU SEI...


A despeito de ser ponte de gametas para dois seres que chamamos filhos, se tornarem médicos alopatas, eu repúdio esse preconceito oligárquico da racionalidade médica titular no Brasil, oriunda dos dirigentes do Conselho de Medicina que hostiliza publicamente seus colegas com diploma estrangeiro. Desconhecem esses senhores que a medicina apreendida em Cuba (mesmo socialista) foi absorvida da Rússia (ex- URSS) que por sua vez , absorveu a sabedoria da medicina milenar quântica dos mestres do Himalaia (sino tibetana). A medicina é uma só, com sua diversas funcionalidades (ciências ). A medicina quântica ou milenar trata da pessoa e não de doenças (nosologia). Esta é exclusiva da racionalidade médica alopática, imperatriz das doenças nesse país tropical, abençoado por Deus, bonito por natureza e corrompido por políticos, nas três instâncias. Profissionais corporativistas também fazem lobby no Congresso, represália discriminatória em detrimento de seres competentes e a benefício de seus, "sacro ofício". Que ainda hoje é confundido com o exercício religioso e desapegado, de um vigário de pequenas cidades similares à qual, eu sobrevivo. Dia 7 de Setembro, em praça pública de Diamantina( aqui onde não durmo mais, está proibitivo), eu estarei no meio do povo, democraticamente realizando meu protesto cívico nesse quesito, contra o racismo oligárquico dessa anacrônica, anárquica e autoritária ciência nosológica, dominadora da "in digestão hospitalar brasileira"... Até lá!
A imagem diz tudo: um médico cubano negro, que chegou ao Brasil para trabalhar em um dos 701 municípios que não atraíram o interesse de nenhum profissional brasileiro, foi hostilizado e vaiado por jovens médicas brasileiras, que devem ter saído da praia para cumprir esse papelão. 

Com quem você acha que a população fica: com quem se sacrifica e vai aos rincões para salvar vidas ou com essa thurma?

http://www.brasil247.com/pt/247/saudeebemestar/112945/Médicos-brasileiros-envergonham-o-País.htm
  • Kelli Pedrosa e Rubens Silva curtiram isso.
  • Moza Batista PORQUE DESFAZER DE UM SER HUMANO TANTO ASSIM? PARA MIM O VALOR D UMA EMPREGADA DOMESTICA ,E O MESMO DE UM PRESIDENTE OU SEI LA O QUE.UM DOTOR , NADA NESSE MUNDO E NADA PARA DEUS TODOS SAO IGUAIS E PRECIOSOS.
  • Fernando Linhares à quem interessar possa...Leia a íntegra da reportagem postada. Leia também: No Blog do Rovai: O médico cubano negro e a intolerância de nossa elite branca.... Barbárie explícita do homem branco de jaleco branco que do alto de sua estirpe " ariana", impõe o dístico de DR. antecipando seu prenome. Brazil, mostra sua cara! Remember, Casa Grande & Senzala de Gilberto Freire! Acresce-se, algumas pitadas apimentadas do frevo verba,l de outro pernambucano arretado: Paulo Freire ,em sua, Pedagogia da Esperança, um reencontro ético à pedagogia do oprimido. Aguardemos & de Setembro, ulalá...
  • Fernando Linhares Bravo! Moza Batista, seu grito de solidariedade cristã, vindo da rica Flórida (EUA) é como brisa suave a amenizar a pobre e vizinha sua, a ilha de Cuba. Tão hostilizada pelos cara- pálidas, desse império decadente, dono do mundo, a tal da América. Onde, nós latinos somos pejorativamente tratados, como "cucarachas", insetos asquerosos que conhecemos bem: baratas!
  • Rubens Silva Mais um neologismo para a língua brasileira: michelismo! que pena...
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  • Fernando Linhares Rubens Silva . Mais uma aberração exarada das faculdades brasileiras: Analfabeto de terceiro grau= burro(ignorante) e no degrau de doutor!. Essa aí, a jornalista Micheline, nem pra pneu de b...anda larga e lona preta, presta!!!
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PRA MINHA DOCE E AGITADA AMIGA RAINHA






Selma rainha, feliz em te ver com essa carinha boa! Infeliz por saber que não há tempo a perder na agenda apertada no dia agitado demais de você: filha dedicada, mulher, funcionária,mãe e não sei mais o quê! Me mande umas mal traçadas linhas (pode ser de madrugada!) Eu te retorno, doses homeopáticas de simples poesia em prosa arrumada. Geradas e bem alimentadas pelo respeito, admiração e singularamizade que resiste às tempestades e turbulências do presente e passado, já balzaquiano. Afinal são quarenta anos... Pense nisso, sincera amiga. Temos um tesouro comum, velado e resguardado em dois baús distintos: o ser de cada um de nós. Carece de desatar os nós ( cada um, o seu, pessoal e intransferível atitude). E... Tem mais, amiga 
antiga: a boca fala do que tá cheio o coração! Boa noite, Regina Selma.
Legenda pra foto I- Incaica: Entre luzes brandas e música suave, eu encontro cenário e palco pra realizar meus sonhos diários. Fenando em pessoa...

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Bem vinda flor LiIi,beija flor no Jardim Divino





Cavaquinho de permeio ao violão



Cavucar raiz de palavra me causa prazerosa fascinação. Catuto com pau e pedra, fértil terra, árvore boa, fruto, flor e semente. Quando em vez, me pego em vazio cismar, sensível tremor de sismo. Tô cheio do nada, tô dentro de mim. O tambor do peito vibra, na força da coragem e canta o encanto do som de certa palavra. É pequeno trovão, eco de luz: é Lúcio e vem da raiz e brilho de afinado coração. É cavaquinho de permeio ao violão.
Vez em quando, a flauta doce da curiosidade me sopra o ouvido: e vem de donde, Eliana?...
 Tem “DÒ, di eu” – cabeça gulosa de sabê! RÉcorro à minha MÌmora que FÁz “forró número um”. Ah! Essa minha memória, “sanfona velha do fole furado, SÓL faz fum, só faz fum”!
Faz LÁ bom tempo! SÍ bem relembro o broto cor de rosa, Eliana Maria, vestia azul plissê, peito liso e reto, sob blusa de branco engomado. Fichário preto abraçado sobre os seios. Estes, mudos hibernando aos quinze anos. Surdos ao reboliço de adolescentes hormônios. Vem descendo a Carangola, a menina charmosa, de fita rosa no cabelo. Acabou a aula no Aplicação. Chegou a casa esbaforida. Com um sorriso abriu a porta. Dois passos e cantarola. Acompanha um violão dedilhado por sensíveis mãos. Mesmo ainda, o som do acordeão. Sempre, a voz de qualidade no timbre. Vinha fazendo harmonia em corpo de música. Transmitindo paz, alegria a si, aos cinco irmãos, às duas irmãs, também Marias. Filial escada, igual escala musical de numeral sete. Notável talento da maduração de Marina e Realino. Afinado compasso da platéia, refestelada no aconchego da família. Felicidade a baixo custo. Não alcança mais nosso desejo, a distância que o tempo deixou acontecer. Lembrança esmaecida e fugaz.
Do retrato em branco e preto, no baú de memórias que guardo a sete chaves em meu peito, revela-se constante, o sorriso irradiante. Entre duas brilhantes, pérolas castanhas, emolduradas por anelados cabelos longos em sua bela face. Não é tradição traduzir com tamanha dimensão do imperfeito. Tradução direita sei que não. Porém, Eliana, para este irmão canhoto, afeiçoado e ousado, que coloca sonhos em caixa de presente ,qual chocolate da Garôto e os dá docemente. Seu prenome, Eliana, transcende o verbete do Aurélio. É como som de violino entremeado ao ritmo de um tambor – fuga nascida no porão da minha infância de arte, imaginação e magia – polifonia bem casada com sua risada. Vozes, canção, ascendem ao meu consciente. Faz-me rever seu suave sorriso. Aquele que enfrentou e superou desafios. E é o mesmo! Desde as primeiras pautas aprimoradas, ainda pupila da professora Francisquinha, no teclado do piano. O que encanta é que ele traz mais belo, o que vem de seu interno. Enfeita os meus olhos que mantêm a vivacidade, passado o dobrado do tempo.
Agrada ao meu ouvir, o bem recordar. Registro nesta caixa de eco que em mi’mora. Memória zela com mimo raro, a melodia que inspira a satisfação dos sons, sucessivos e ressonantes. Meu coração é um corpo sonoro que vibra, toda vez que torno à minha meninice impregnada de canto e música da irmã madrinha. Sabor e cheiro é coisa boa. Também vale lembrar. Donzefina Rosa, flor morena sem espinho. Mãe, cozinheira de fogão à lenha. Maestrina na regência das filhas, na ausência da pública funcionária, dedicada em exagero, Marina.
Quero voltar ao presente. Ainda ontem, na casa de Eliana, eu ficava. A harmonia se espelha na arquitetura dos sólidos. Salas, quartos, banhos, bem arejados, limpos, asseados. Tons claros dão lucidez ao projeto. Pedras são o toque, na tradução simples e perene do mestre tempo que não cessa de clarear, em seu ritmo perpétuo: o rio da vida inunda e  transcende, a fria mortalha,frio concreto, cela de cimento. É quando somos semente, na terra plantada e na estação primavera eterna, colher a florada de próprio plantio...

Éh! Eliana, mãe, madrinha e mana, um passarinho me contou que a boa brisa te levou pra entoar sua linda voz, espalhar seu encanto, entre luzes brandas e músicas suaves, nos campos elísios, morada dos justos de alma encantada. Lá, onde flores renascem em eterno reciclar, lá onde o laço do passarinheiro, não mais lhe alcançará. Pois, sob as asas do Altíssimo, você se abrigará. Lá, onde fez eterna morada, o Realino e seu réfugio, sua  musa, Marina amada.
 Ambos entoam hinos, irmanados em uníssono, no coral de anjos.  São cânticos de música celestial, à homenagem de sua recém chegada presença.
Coroando, sob a luz do sol que nunca passou e no brilho coalhado de estrelas, o seu renascer.
Seu ser, Eliana, é nominado por Marina: a sempre viva criança, a singular menina, flor Lili,flor mosura!
Você se transmutou, sob a luz lilás do amor vivido. Agora é Lili Maria Passarim! Beija flor a polinizar a todos que tivemos o privilégio de conviver, com seu ser, esse poço de candura, anjo tutelar.
Por que hoje, “eu sei que vou te amar. Por toda a minha vida eu vou te amar”...

ELIANA MARIA LINHARES DE ARAÚJO
Nasceu em 12 de Setembro de 1945
Renasceu em 17 de Agosto de 2013


Registro do contentamento no viver terreno.
Em primeiro plano,
Marina, Eliana e à esquerda, Realino.
O cravo e duas de suas mui belas rosas
Agora, a glória de renascer em Champs-Élysées 
e serem, eterna florada no Jardim Divino
.
 
 





sexta-feira, 9 de agosto de 2013

“CONSTRUCTIO HOMINIS, CONSTRUCTIO LAPIDUM".



“CONSTRUCTIO HOMINIS, CONSTRUCTIO LAPIDUM".

 No labor da pedra, sob o suor do rosto, a dignidade aflora, no trabalho da construção do ser social e seu ATOR PRINCIPAL.

“O ESPINHO É A FLOR NEGRA QUILOMBOLA

AJUDE A COOPITA A PRATICAR SOLIDARIEDADE E CONSTRUIR CIDADANIA:                           adquira produtos naturais e artesanatos de qualidade.

COOPITA - e-mail –bomdiajequitinhonha@yahoo.com.br

Um dos sonhos sonhados, ( todo dia monto cenário e palco para realizar meus sonhos) é criar um espaço cidadão no pátio de pedras da Coopita, por nós idealizada que reúna a fina flor dos “from below” (a ralé gouveiana), onde talentos múltiplos emergem pelas mãos criativas de homens e mulheres. Por questões socioeconômicas a etnia desses seres tem a matiz da raça negra da Mãe África.
Lembro agora, letra da música João Bosco que ensina assim: Liberdade, liberdade! Abra as asas sobre nós (bis) E que a voz da igualdade seja sempre a nossa voz. É dessa maneira que penso em conviver, na prática da fraternidade e tolerância aos irmãos, filhos e descendentes  de Mama África  que, felizmente inundam o DNA de Gouveia, com sua fértil criatividade.
Com hipocrisia, algum habitante dessa urbe tem o olhar da soberbia, “de cima para baixo”, tal qual agiam os senhores feudais quando se aproximava de seus altos muros de pedra, um andarilho em andrajos, ou mesmo um mendigo leproso. Digo isso, porque tenho uma fina sintonia, física e de coração, aos homens e mulheres da raça negra. Em especial, minha sensibilidade e subjetividade se aguçam, quando em contato com o corpo e a alma daquele povo do Espinho, (reminiscência quilombola) “lócus” e cultura que fundamentou tese de doutorado em Antropologia de uma cientista social da UNB (Universidade Nacional de Brasília).
Mais de uma vez tenho atitudes de Dom Quixote a defender de fantasmas, os irmãozinhos menos aquinhoados ante a corja dos nascidos em berço de ouro, ou que assim se consideram superiores, no estrato da pirâmide social, aqui estabelecida.
Resquício sórdido do pretérito, desde o tempo em que esta região foi estigmatizada por relações servis degradantes e mesmo de escravização. Considero que o principal preconceito, não é relativo à cor da pele, sim, subordinado à condição evidente que a maioria daquela raça desafia em seu viver: sem-teto, sem-terra, sem emprego, sem a educação formal. Parodiando Euclides da Cunha, esse homem negro, da cidade, ou sertanejo é antes de tudo um forte.

A respeito do recém criado, “Feriado da CONSCIÊNCIA NEGRA”! (Há cor na consciência?)...                      Despido de rótulos, mais ainda preconceituosos que vestem a nudez escancarada da miséria sócio educacional de nosso povo, independente da raça, sugiro: Deixar de ser um dia cravado no pé do calendário e passar a ser durante o ano todo, um jardim da infância da convivência cidadã, onde possamos permutar flores da experiência de cada um. Permitir-nos, construir uma ponte para dialogar com o outro. Como a criança que dá sua mão, despreocupada com a cor da pele, da mão que a une à roda de ciranda. .Sem medo de ser feliz. Ser criança é simples assim... “

Esse documento acima foi impresso e distribuído, ao término da atividade inclusa no, 45 Festival de Inverno da UFMG sediado em Diamantina, entre 22 a 27 de Julho de 2013, em parceria com a UFVJM e Prefeitura Municipal de Diamantina - MG.
Essa atividade, na qual participamos, nominada de "Oralituras Quilombolas", coordenada pela historiadora Márcia Betânia de Oliveira Horta, com uma carga horária de 20 horas, além de visitas de campo e vivências , junto à comunidades quilombolas, daquela cidade diamante. Com reconhecimento da instituição federal, Fundação Palmares, órgão regulador e tutelar desse importante ativo étnico cultural, patrimônio imaterial de  uma parcela significativa do estrato social de nosso povo, miscigenado com forte herança de raízes da ancestralidade africana.
 Dentre todos os participantes do evento (Educadores, antropólogos, historiadores, doutores, mestres, discentes acadêmicos e diversos seres de seus populares saberes) que quiseram se manifestar queremos distinguir, a jovem estudante da UFMG Gracia Wanatu, de honrosa e simples  presença, bem nascida na República  Democrática do Congo (África Oriental), também quero registrar a marcante empatia de Alâne Quadros, aluna da UFVMJ, mineira de Felixlândia. Da mesma forma, o destaque discreto, interativo e lúcido da educadora, Lucí Lobato, dedicada docente, na Capital das Alterosas.
Naquele momento de encerramento de fértil sementeiro, nós, em nome da COOPITA- Cooperativa dos Extratores de Pedras da Serra do Espinhaço Limitada. Fundada em 12/09/2005, com registro na OCEMG, número 1777, nós explanamos um pouco e com mostras do artesanato autóctone, o vivenciar empírico , na coexistência praticada dia após dia, durante longos anos, com os trabalhadores extrativistas minerais que agregam renda às suas famílias. "Laborando a Pedra e Construindo o Homem", se transformaram sobreviventes, emergentes, no entorno da jazida e que são também quilombolas, alocados em área rural de Gouveia - MG. Cuja historiografia remonta ao espaço tempo, no qual, pertenceu à Diamantina (Arraial do Tijuco), na condição de importante distrito diamantino. Sob a jurisdição da Corte Portuguesa, entre os séculos XVIII e XIX.
 Tempo este, infeliz e suficiente, pra macular pra sempre, aquele hostilizado e bestializado homem, cativo e degradado, filho da Mãe África. No então, distrito da pedra cobiçada; muitas vidas, sangue espalhado e a dor, qual espinho transplantado, em ornamento  de ouro e diamante. Nas  cabeças coroadas e incensadas, de brilho fausto e falso, de reis e rainhas, da velha, decadente e aristocrática Europa!

Gouveia 06/08/13
Fernando Linhares
Idealizador e fundador da COOPITA, unido em solidariedade, a 22 sócios trabalhadores na extração da rocha quartzito.
Atualmente está, presidente da Cooperativa de Pedras- Coopita.






Foto I: Cenas de “casa grande & senzala", onde mucamas e escravos serviam cativos aos seus donos. Às crias, negras na cor, (no plano inferior) só, sobras e migalhas!                                     Pintura de Jean Baptiste Debret, século XIX

Foto II: A beleza e sensualidade mulata, imortalizada na tela de Di Cavalcanti. Resultante direta do impacto ambiental positivo, no cruzamento carnal da opressão branca e a sujeição negra. Tudo isto, emoldurado em cenário de grande beleza cênica e no palco, atores cínicos!         Cena paradisíaca locada, na geografia tropical da Baía de Todos os Santos e também na da Guanabara, redutos de grande concentração de escravos. (machos e fêmeas, à época, se nomeava .Mais tarde e adiante, em gerações posteriores, o maior percentual de negros, do genoma brasileiro.
À época, a católica igreja apostólica e hegemônica dizia que "não existia pecado do lado debaixo do Equador”.  Por quê?  Simples assim: debaixo dos lençóis de alvo cetim, os brancos copulavam com as mucamas negras que," sabia-se, não tinham Alma"! (Mais um grotesco e absurdo paradoxo da santa inquisição, da outrora “santa madre igreja”).




Foto III: O Engenho, (comunidade rural de Gouveia) é de mesma raiz africana, assim como o Espinho, o é: a flor negra quilombola!

               “TIRANDO LEITE DAS PEDRAS”- “Ipsis litteris”, (ao pé da letra). Melhor, sob os pés a caneta (alavanca de quem ainda o era, até então, analfabeto, sem inserção social, sem dignidade, carente de cidadania!  Ao longo do tempo e “a posteriori”, os netos já alcançaram diploma superior, de engenheiro, pedagogo e educador. Tudo isso,através do labor de homens e mulheres, dedicados e fortes sertanejos que construíram com amor aos seus descendentes, pontes e não muros, sob a matriz da pedra entalhada.





O tempo é fugaz, ele foge entre nossos dedos. Fluíram, trinta e três anos, parece que foi ontem! E foi tudo num zás de segundo!



www.falasdaspedras.blogspot.com

Kobuburgo, IX de Augusti,  anno gracie MMXIII.