sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Ter coragem de me expor à essa teia que permeia a Aldeia Global.

 
Bateu vontade de "copiar e colar" o grito poético de Ivan Lins:
"Começar de novo e contar comigo
Vai valer a pena ter amanhecido
Ter me rebelado, ter me debatido
Ter me machucado, ter sobrevivido
Ter virado a mesa, ter me conhecido
Ter virado o barco, ter me socorrido"

Ter coragem de me expor à essa teia que permeia a Aldeia Global.
Retribalizada pela mídia eletrônica, onde "o meio é a mensagem".
Utopia cunhada por Marshall McLuhan, nos anos 70 do século passado.
Hoje é realidade, com o advento da Internet e o surgimento da rede social
Facebook que se país fosse seria o quinto em índice demográfico, ou ainda
no quesito religião estaria no topo do ranking mundial,
com seu bilhão e duzentos milhões de páginas, ou perfis pessoais.

Como diria Faustão, o "bobo na corte", da Globo,
ante tamanha bolha midiática: Ôoorra meu! Koisa de lôco!

Respiro e inspiro a Natureza, por isso escolhi morar, em grotão das Minas que são Gerais, essa antiga sesmaria de uma tal Maria portuguesa, dona da tribo de nêgo Kobu.
Na oca de pedra em que sou vivente, abuso e uso dessa tal de Networking.
Fuço site e faço Download, "pra baixar o espírito da coisa".
Passo por "ataio" clicando pontes ou links interativos, pra compartilhar
meu grito no silêncio cibernético que impera nessa Terra, nossa aldeia global.

Peço agora, licença poética ao músico mineiro, Bituca.
Em mil tons, nascimento de nova aurora e assim
Soltar a voz nas estradas, já não quero parar
Meu caminho é de pedras, como posso sonhar
Sonho feito de brisa, vento vem terminar
Vou fechar o meu canto, mas muito tenho prá falar

Bem, Friend's- Face, já que estou possuído dessa ferramenta "high- tech"
"vamo s'imbora" navegar nessa piroga, singrar mares virtuais, nunca dantes navegados,
nas ondas da Web, ou WWW gestadas na cuca genial, de Tim Berners-Lee, em 1990. É isso aí, gente amiga!
Feicibuqui também é cultura!
 
No ritmo, na velocidade, no tom do batuque do tambor do peito
Essa vai endereçada e compartilhada,
pra rapaziada que anda dispersa e não encontra tempo pra pesquisar, conhecer, aprender o que, no universo web, (dos Faces, Twitters, links), se passa na velocidade da luz. Quero registrar que aprendi há pouco tempo que a luz que nos orienta é a luz do coração, leia-se: do “nosso” coração!

Tem mais, certeza eu tenho que o Criador me doou talentos. O acerto é compulsório, baseado nas escolhas, no que eu decidir, no viver a vida, sem deixar ela me levar. No que eu plantar, resulta no que irei colher. Isso é batata! Melhor, é o fruto da árvore que sou, seja boa ou má. Minhas ações é que vão desenhar o DNA de minha gênese.
Os talentos recebidos me foram doados, do ar absorvidos,quando nasci, pelo espírito (verbo) que habita a carne, pois que, humano sou. A alma registrou com letra pétrea, na minha consciência que é preciso repartir o pouco de sabedoria que colhi, no colo do Senhor.

A leitura que faço do “crescei e multiplicai” é desatar o nó górdio que nos une ao ego. Ser dadivoso ao próximo, no repartir com palavras amenas e letras dóceis ao semelhante, de dentro pra fora. Pedagogia ecológica interna, em um multiplicar geométrico do crescido e amadurecido fruto, adubado com o fértil húmus do Divino Amor.
Este exercício aeróbico capacita o chacra cardíaco, pessoal e intransferível, a ser volátil. Assim, pomba avoante migra para o jardim interno de seu próximo, mais próximo ou quiçá, distante. Com o arsenal de recursos do mundo virtual, sua palavra forte, ecoa em ouvidos, além do horizonte, onde o sol é nascente, pode ser um lugar qual a Coréia, Japão, ou Xangrí-lá. Janelas virtuais deixam vazar a luz de seu saber que é a luz de seu coração. Vamos, irmão! Coragem! E esta é o motor da superação.

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