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Ao Rafa, rapa do tacho, brilho de olho diamantino denunciando DNA de alta competência. |
QUASAR FAMÍLIA
Em todas as eras, o Homem vem inquirindo a si mesmo, três questionamentos fundamentais: Quem somos? Donde viemos? Pra donde vamos? Pra decifrar esse enigma nada fácil, tenho pistas, nada falsas. O passado permanece afogado em sombras de nosso inconsciente que é coletivo. Especular o futuro, privilégio da pitonisa e do mago, acredite meu jovem, nosso magro farnel de sonhos, não permite. Resta-nos a quota latina de viver –“Carpe diem”. Aproveitar o dia, como se sorve o saboroso sumo de fruta madura. A chave é viver o presente, antes que a esfinge nos devore.
Por falar em presente, neste janeiro que abriu as comportas do céu e mostra uma face do deus Janus, molhada, virada pro futuro, sem a tradição do veranico. A outra face, voltada pro passado viu sinais de fumaça, da grande depressão. Neste ano que insiste em apontar, que vivemos no Planeta Água e infelizmente já sinalizou com algumas tragédias, na urbanidade e no interior, resultado de desequilíbrio ecológico, adensamento populacional, desastre ambiental. É a mão humana indesejável e corrupta, quando se volta contra a natureza. Em Angra que também é do Rio e dos Reis, uma avalanche pesada, encharcada de barro, pedra e mato, deu cabo à vida de várias vítimas. Os vivos choram a saudade dos que se foram. Assim como o velho ano, não voltam mais. É janeiro e seu alvorecer primeiro, final dos fogos, no ar, na terra e no mar. Quatro elementos cósmicos do universo, onde também habita um misterioso quasar estelar. Quatro elementos fundamentais, na natureza e na estrutura humana. Pilar de nosso DNA, matriz de nossa engenharia genética. No mínimo, curioso, instigante, nos faz pensar em céus e Terra.
Fundamental mesmo é ser feliz. Sei que sou... Pois, da poeira cósmica que tive a sorte de não varrer da soleira da porta de nosso lar, uma trinca de quasar família veio morar, nesse “véio” coração criança. Os enxergo, (os três) com meu tambor de peito, mas a rádio toca na freqüência registrada de cada personalidade e comportamento. Tem o pulsar, qual galáxia brilhante e rica de inteligência. Vê-los assim, só, com a razão, qualquer instrumento óptico presta.
Rafael, o caçula, daqui a poucos minutos, inteira um novo ciclo em sua órbita de cometa ou estrela anã amarela, como o nosso Sol. Lembro uma vez mais, acredite se quiser, uma estrela habita em cada um de nós. Os elementos químicos, o carbono, o cálcio e o etecetera viajaram anos luz no espaço sideral, para desenhar a geometria do nosso corpo. Um milagre, assinado pelo Arquiteto Universal.
Aquela poeira, aliada ao sopro do Criador é argamassa de vida. Não importa a agrura, a adversidade. O fogo que labora nasce no atrito e até a rija pedra se seduz por sua centelha. O desafio movimenta a energia, água parada apodrece, além de causar dengue. Agir é o mote, persistir é o foco. Superação é uma canção em tom de voz como banho nu, de cachoeira. É garantia de vitalidade pra mais de cem, daqueles seus melhores dias. Oxigênio pra soprar seu barco, com ou sem vela, mesmo em mar encapelado. É preciso estar atento e forte. Ás vezes, caminhando ou cantando, alguém lhe passa uma rasteira e você cai. E daí? Levanta, dá uma tapa na bunda suja, sacode a poeira rasteira e dá a volta, por bem longe daquele que lhe pos ao chão. Mas, com atitude, não revide a violência. Deixe as mãos sujas, em combinação solidária à rotina banal de políticos que recebem propina. Você já sabe quem é de onde veio. É brilhante, sem ser sabão.
Pra onde vai? Depende de seu querer. Saiba guiar seus passos, ou seu carro (nesse caso compre-o e tire a carteira). A linha do destino tá na sua mão (abra sua direita e veja, ou “zóia”, na versão lisboeta).
Pois é, “cumpadi”. Meu “fio”, amigo de fé, meu irmão, camarada. Parabéns, muito axé, mais luz, além da robusta “bateria” pessoal e bastante paz. Por favor, não dê chance pra esperança morrer dentro de seu coração. Seja feliz. A vida vai lhe sorrir na próxima esquina da sorte. Insista,resista,supere e vença. Como diamante bruto, você nasceu facetado. Sob polimento, ao longo da linha da vida, com certeza vai brilhar. Reconheço sua tarimba e seu talento, faça o mesmo!
De seu admirador e pai.
Homenagem aos seus 23 anos.
Em
23 de janeiro de 2010, 22,10 horas. (Hora que assisti você nascer, auxiliando o médico adepto de parto natural, co-participativo de seu pai.
PS (post scriptum).
Latim, clássico, latido, (remorso da consciência) de um pequeno ex - coroinha, (cinco aninhos) que achava gostoso o seu latim. Um padre guloso, holandês e antropófago tentou cloná-lo para ser uma bicha! Não é a portuguesa, com certeza. Salve a fé do pé do puto!
Aviso de alerta. Alta tensão!
O fio condutor dessa prosa arrumada, com tempo e movimento se conectou com a memória banda larga, desse escrivinhador. O arquivo que puxei, de caso pensado, para a sopa de letrinhas descer bem, goela abaixo e ir direto ao coração. Qual a verde clorofila metabolizada em ação rápida tem o seguinte título:
“Rafael é uma estrela”...
Pode ser quase estelar fonte de energia-rádio magnética?
QUASAR, prazer em conhecer!
Por quê?
Por causa de que recordei da fala do Danniel, seu mais velho mano.
Aos três anos cantarolava assim: (a melodia é por sua conta)
“Rafael, Rafael é uma estrela que veio lá do céu’”.
E repetia seu único verso e estribilho. Perceba que até no refrão de seu irmão poetinha, (eu disse poetinha, viu!)!Você vinha embalado, com o brilho do rabo de cometa. Ele adicionava ainda, uma invariável e insistente pergunta, nada infantil: “Paieê, quandé qui o Rafael vai chegá pra gente”?
Tudo isso, aos quatro aninhos. “Dava nome aos bois” e sabe que não entendia “lhufas” de astronomia. Tampouco, era dono de gato.
Cuido afirmar que as sincronicidades existem, na infinitude intergaláctica do espaço – tempo, einsteniano e hawkingniano (que vença o melhor).
Habitam também, no finito cósmico que somos todos, nós! Desate o seu, pigmeu!
Kobuburgo, 23 de Janeiro de 2010, by faladaspedras
Repara Rafa a similitude do olhar de brilho. Será que eu também sou um Quasar? Hahahá! Narciso mirando no seu espelho: VOCÊ!
Em todas as eras, o Homem vem inquirindo a si mesmo, três questionamentos fundamentais: Quem somos? Donde viemos? Pra donde vamos? Pra decifrar esse enigma nada fácil, tenho pistas, nada falsas. O passado permanece afogado em sombras de nosso inconsciente que é coletivo. Especular o futuro, privilégio da pitonisa e do mago, acredite meu jovem, nosso magro farnel de sonhos, não permite. Resta-nos a quota latina de viver –“Carpe diem”. Aproveitar o dia, como se sorve o saboroso sumo de fruta madura. A chave é viver o presente, antes que a esfinge nos devore.
Por falar em presente, neste janeiro que abriu as comportas do céu e mostra uma face do deus Janus, molhada, virada pro futuro, sem a tradição do veranico. A outra face, voltada pro passado viu sinais de fumaça, da grande depressão. Neste ano que insiste em apontar, que vivemos no Planeta Água e infelizmente já sinalizou com algumas tragédias, na urbanidade e no interior, resultado de desequilíbrio ecológico, adensamento populacional, desastre ambiental. É a mão humana indesejável e corrupta, quando se volta contra a natureza. Em Angra que também é do Rio e dos Reis, uma avalanche pesada, encharcada de barro, pedra e mato, deu cabo à vida de várias vítimas. Os vivos choram a saudade dos que se foram. Assim como o velho ano, não voltam mais. É janeiro e seu alvorecer primeiro, final dos fogos, no ar, na terra e no mar. Quatro elementos cósmicos do universo, onde também habita um misterioso quasar estelar. Quatro elementos fundamentais, na natureza e na estrutura humana. Pilar de nosso DNA, matriz de nossa engenharia genética. No mínimo, curioso, instigante, nos faz pensar em céus e Terra.
Fundamental mesmo é ser feliz. Sei que sou... Pois, da poeira cósmica que tive a sorte de não varrer da soleira da porta de nosso lar, uma trinca de quasar família veio morar, nesse “véio” coração criança. Os enxergo, (os três) com meu tambor de peito, mas a rádio toca na freqüência registrada de cada personalidade e comportamento. Tem o pulsar, qual galáxia brilhante e rica de inteligência. Vê-los assim, só, com a razão, qualquer instrumento óptico presta.
Rafael, o caçula, daqui a poucos minutos, inteira um novo ciclo em sua órbita de cometa ou estrela anã amarela, como o nosso Sol. Lembro uma vez mais, acredite se quiser, uma estrela habita em cada um de nós. Os elementos químicos, o carbono, o cálcio e o etecetera viajaram anos luz no espaço sideral, para desenhar a geometria do nosso corpo. Um milagre, assinado pelo Arquiteto Universal.
Aquela poeira, aliada ao sopro do Criador é argamassa de vida. Não importa a agrura, a adversidade. O fogo que labora nasce no atrito e até a rija pedra se seduz por sua centelha. O desafio movimenta a energia, água parada apodrece, além de causar dengue. Agir é o mote, persistir é o foco. Superação é uma canção em tom de voz como banho nu, de cachoeira. É garantia de vitalidade pra mais de cem, daqueles seus melhores dias. Oxigênio pra soprar seu barco, com ou sem vela, mesmo em mar encapelado. É preciso estar atento e forte. Ás vezes, caminhando ou cantando, alguém lhe passa uma rasteira e você cai. E daí? Levanta, dá uma tapa na bunda suja, sacode a poeira rasteira e dá a volta, por bem longe daquele que lhe pos ao chão. Mas, com atitude, não revide a violência. Deixe as mãos sujas, em combinação solidária à rotina banal de políticos que recebem propina. Você já sabe quem é de onde veio. É brilhante, sem ser sabão.
Pra onde vai? Depende de seu querer. Saiba guiar seus passos, ou seu carro (nesse caso compre-o e tire a carteira). A linha do destino tá na sua mão (abra sua direita e veja, ou “zóia”, na versão lisboeta).
Pois é, “cumpadi”. Meu “fio”, amigo de fé, meu irmão, camarada. Parabéns, muito axé, mais luz, além da robusta “bateria” pessoal e bastante paz. Por favor, não dê chance pra esperança morrer dentro de seu coração. Seja feliz. A vida vai lhe sorrir na próxima esquina da sorte. Insista,resista,supere e vença. Como diamante bruto, você nasceu facetado. Sob polimento, ao longo da linha da vida, com certeza vai brilhar. Reconheço sua tarimba e seu talento, faça o mesmo!
De seu admirador e pai.
Homenagem aos seus 23 anos.
Em
23 de janeiro de 2010, 22,10 horas. (Hora que assisti você nascer, auxiliando o médico adepto de parto natural, co-participativo de seu pai.
PS (post scriptum).
Latim, clássico, latido, (remorso da consciência) de um pequeno ex - coroinha, (cinco aninhos) que achava gostoso o seu latim. Um padre guloso, holandês e antropófago tentou cloná-lo para ser uma bicha! Não é a portuguesa, com certeza. Salve a fé do pé do puto!
Aviso de alerta. Alta tensão!
O fio condutor dessa prosa arrumada, com tempo e movimento se conectou com a memória banda larga, desse escrivinhador. O arquivo que puxei, de caso pensado, para a sopa de letrinhas descer bem, goela abaixo e ir direto ao coração. Qual a verde clorofila metabolizada em ação rápida tem o seguinte título:
“Rafael é uma estrela”...
Pode ser quase estelar fonte de energia-rádio magnética?
QUASAR, prazer em conhecer!
Por quê?
Por causa de que recordei da fala do Danniel, seu mais velho mano.
Aos três anos cantarolava assim: (a melodia é por sua conta)
“Rafael, Rafael é uma estrela que veio lá do céu’”.
E repetia seu único verso e estribilho. Perceba que até no refrão de seu irmão poetinha, (eu disse poetinha, viu!)!Você vinha embalado, com o brilho do rabo de cometa. Ele adicionava ainda, uma invariável e insistente pergunta, nada infantil: “Paieê, quandé qui o Rafael vai chegá pra gente”?
Tudo isso, aos quatro aninhos. “Dava nome aos bois” e sabe que não entendia “lhufas” de astronomia. Tampouco, era dono de gato.
Cuido afirmar que as sincronicidades existem, na infinitude intergaláctica do espaço – tempo, einsteniano e hawkingniano (que vença o melhor).
Habitam também, no finito cósmico que somos todos, nós! Desate o seu, pigmeu!
Kobuburgo, 23 de Janeiro de 2010, by faladaspedras
Repara Rafa a similitude do olhar de brilho. Será que eu também sou um Quasar? Hahahá! Narciso mirando no seu espelho: VOCÊ!
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