terça-feira, 26 de novembro de 2013

MATURE LOVE





Amor maduro



Desde menino ouço falar do destino brasileiro em ser uma grande nação. O futuro chegou, no presente que vivo e pelo andar da carruagem, a passagem do tempo não imprimiu um selo de garantia nesse anseio antigo de gerações pretéritas, do país continente.
À época da escola primária, em redação do próprio punho, mão canhota, assinei abaixo de linhas tortas e letras garranchosas, meu desejo de ser quando crescer. Um homem digno, que gostasse da natureza e tivesse uma casa no campo e bem alto, cercada de árvores, muitas.

MATURE LOVE

From childhood I hear the Brazilian destination to be a great nation. The future has arrived, I live in the present and the floor of the carriage, the passage of time has not printed a stamp of assurance that old yearning of preterit generations, the mainland country.

At the time of the primary school in writing of the wrist, hand itself lefty, wrote underneath pie lines and garranchosas letters, my desire to be when you grow up. A worthy man, who likes nature and had a country house and loudly, surrounded by trees, many.

Lembro-me que almejei três filhos. Uma menina em meio a dois irmãos. Era essa minha definição de família, dentro da cabeça sonhadora de esperto moleque.
Agora, o passado já mede quase cinqüenta anos. À frente, um caminho de passos mais tranqüilos, rumo ao meu futuro que ficou agarrado à quimera partejada em minha remota meninice. O homem é do tamanho de seus sonhos. Assim sou, um determinado. Não fiquei rico, prosperei.Estou na melhor de minha estação. Nada importa ser outono, pode ser inverno, primavera, ou mesmo o alegre verão. Dentro de mim, abrigo em memória ampla, a serenidade de todas as idades que transitei. Sou passageiro do vácuo do tempo, esse vagão fugaz. O trem da minha vida chega apitando com força. Cabendo dentro de si, a somatória da experiência absorvida na queima de muita lenha e bastante suor. Como o trabalho lento e eficiente de uma Maria Fumaça e seu nostálgico vapor. Arrependo-me do que deixei de agir, não pelo que fiz. Hoje sou um trenzinho caipira, estacionado no hangar titulado: Espaço do Contente. Um nicho fecundo de ecologia cósmica, cercado pelo afeto de três filhos diletos. Vivo em estádio de sítio, bem alto e no campo, emoldurado por um jardim, de quaresmeiras e ipês, casuarina, cipreste, bromélias, bouganvilles e duas elegantes palmeiras de família imperial. Háh! Também tem uma simples casa,


I remember that craved three children . A girl in the middle of two brothers . That was my definition of family within the dreamy head smart kid.
Now , last longer spans almost fifty years. Ahead , a path of quieter steps towards my future that was clinging to partejada chimera in my remote boyhood. The man is the size of your dreams . I'm Like a given . I was not rich , prospered.I'm the best of my station . Nothing matters to be autumn, can be winter, spring , summer or even gay . Inside me shelter in ample memory , the serenity of all ages who transitioned . 'm Passenger vacuum time, this fleeting wagon . The train comes whistling of my life hard. Fitting inside, the sum of the experience absorbed in burning a lot of wood and enough sweat. How slow and efficient work of a Smokey Mary and her nostalgic steam . I regret what I left to act , not for what I did . 'm A redneck little train parked in the hangar today titled : the Content Area. A fruitful niche cosmic ecology, surrounded by affection three beloved sons . Live in stadium site , loudly and in the field , surrounded by a garden, and quaresmeiras ipe , casuarina , cypress, bromeliads , Bouganvilles and two elegant palms imperial family.
 Hah ! It also has a simple house, 
entre esse espaço de verde que te quero verde e um frutuoso quintal. Valeu, com certeza, a acuidade da criança em mensurar o futuro. A mão esquerda intuitiva desenhou nas entrelinhas de um garrancho o que fantasiei para mim: o anelo da morada definitiva no jardim da infância. Nada mau, eu bem sei! Não importa em que geografia da Terra estou. Amante da natureza que sempre sonhou. Nesse momento, em órbita de um amor maduro, na gravidade de um planeta mulher. Quê que há? Tenho direito, adquirido pelo tanto de sofrido, o aprendizado de vivido e a coragem de sonhar.
É correto afirmar: quem sonha com amor o Universo conspira a favor. Então, é pra lá que eu vou. Agir como os artistas e poetas que se apossam do eterno que brilha num átimo, nas águas da vida. Saber aproveitar o dia, como se colhe um saboroso fruto. Esse fruto é o presente. Beber o encanto de se estar no mundo e saber que o tempo foge entre nossos dedos, como faz o vento. Nada o retém. Só se enxerga bem com o coração. É preciso amar a todas as pessoas e perdoar também. Interessante perceber que a sabedoria tem sua aurora, no crepúsculo. Engraçado: o homem (e a mulher) envelhece e quando merece, fica de braço dado com a sabedoria. Pois, à hora crepuscular na maturidade, o importante é ser, não só a ilusão do ter.
Finalizo dizendo que quero ser um amor maduro, presente, carinhoso, consciente, para essa mulher que procuro conquistar e quando ela chegar. Sem pressa, sem estresse na esperança de ser feliz. Isso é por que... Da vida sou eterno aprendiz.


between this green space that you want to green and fruitful backyard. Thanks, of course, the accuracy of measuring child in the future . Intuitive left hand drew the lines of a scrawl what fantasized for me : the longing of the final address in kindergarten . Not bad , I know right ! No matter what geography of the Earth am . Nature lover who always dreamed of. Right now , orbiting a mature love, in a planet's gravity woman. Why there ? I have a right , acquired by both suffered , learning lived and courage to dream .
Is it true : those who dream of love the universe conspires in our favor. So that's where I'm going . Act as artists and poets who take hold of the eternal shining a flash , in the waters of life. Learn to enjoy the day as a tasty fruit is harvested . This fruit is present. Drinking the charm of being in the world and know that time runs through our fingers , as does the wind. Nothing holds it . Only sees well with the heart . You need to love and forgive all people too. Interesting that wisdom has its dawn , at dusk . Funny: man ( and woman ) deserves ages and when , is the arm of wisdom . For the twilight hour at maturity , the important thing is to be not only the illusion of having.
I close by saying that I want to be a mature love , present, loving, conscious, for this woman and try to win when it arrives. No rush , no stress in hopes of being happy. That is why ... I eternal life learner.




Faladaspedras
31/01/2009

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

THE WALL



Conhecido como o Muro de Berlim e construído pelo bloco socialista da República Democrática Oriental simpatizante do regime totalitário da URSS, em confronto ao bloco capitalista  capitaneado pelos Estados Unidos e seus aliados vencedores da segunda Guerra Mundial.
A partir de 13 de Agosto de 1961 e ao longo de de 28 anos a Cortina de Ferro, dividia Berlim e apartava famílias fronteiriças do Bloco Leste e da Alemanha Ocidental.
A derrubada do Muro em 9 de Novembro de 1989 marca a reunificação das duas Alemanha, o fim da Guerra Fria e do mundo bipolar protagonizado pela duas potências: EUA e URSS.
Na qualidade de historiador procurei contextualizar esse marcante fato  de repercussão mundial de uma maneira que instigue um estudante secundarista a uma leitura mais reflexiva e menos bitolada por datações áridas e desconexas e que fomente a compreensão e não somente o decorar textos insossos e enfadonha.


The Wall

Imagine,
no curto espaço de um tempo de guerra ,uma cidade vive no limite, entre o céu e o inferno.
No principio era o jardim do Éden. Uma luz impressionista matizava amplas praças arborizadas, largas e longas avenidas, prédios elegantes trajando neoclássico em suas arquiteturas. Museus em quantidade e qualidade, teatros para todos os gostos e bolsos. É o fausto refletido na capital, espelho de um império que decretou para si, mil anos de prazo de validade.
Imagine,
um tirano fala na tribuna de honra do estádio monumental.Construído  para ostentar a magnitude de seu poder e humilhar os concorrentes nas olimpíadas ali sediadas.
Seu discurso: Falo de um mundo sem fronteiras...
Imagine,
o mesmo ator ateu e pintor dita à toa, a dor das minorias marginais. Dos estrangeiros, negros, homossexuais.
Adolf Hitler é sua assinatura. Codinome “fúria”. Façanha maior-o Holocausto.
Outra insígnia do führer: ditador dos judeus.
A mais sórdida sacanagem, a fala:- eu falo de um mundo sem fronteiras. É apenas um estimulante oral para aguçar o apetite expansionista do kaiser e sua trupe ariana.
Fim de guerra, fim da linha, fim de papo. Seu império foi pro saco. Putz!
No ultimo capitulo, Hitler se mata. Antes, porém, leva sua Eva e a galera do seu estado maior a seguir o comandante nessa onda de nóia. ”Convida-os” a entrar de gaiato na fortaleza de concreto e aço, no sub-nível da cidade que virou inferno. Naufragam juntos, em suicídio coletivo. Todos, vítimas do veneno corrosivo do orgulho. De não morrer nas mãos dos inimigos, os aliados.
Imagine,
não é fácil eu sei,mas tente outra vez.Procure entender por que nações de diferentes ideologias,cada uma no seu quadrado,dominam aquela cidade sem
fronteiras ainda, mas arrasada pela adversidade, palco de atrocidades,  cenário de um filme real cujo roteiro foi adaptado na mesma “ghost city”.
Teatro do absurdo montado entre o fausto e a grande queda. No curto espaço de um tempo de guerra.
 Imagine,
 é tempo ainda. Acreditando que o mundo em que vive será um só, o povo sonhador, dá uma chance à paz. Essa é a “citizen” depois das cinzas. Muito
prazer!Meu nome é Berlim!Uma fênix querendo renascer.
Ilusion,
pois o que brotou daquela terra árida,depois de uma longa gestação,foi um muro!Na sua concretude de muralha medieval, não deixa vazar doutro lado, um átomo de abstração libertária.
Nasceu à fórceps, com o uso de instrumentos totalitários a serviço do poder russo que dominava com mãos de ferro, o lado oriental da Berlim loteada entre quatro aliados.
Seu crescimento rápido se deve à maciça injeção de propaganda comunista.
Que,aludindo ao vento reformista e capitalista, acusava-o   da responsabilidade em fecundar ouvidos orientais.
Sufocar sutis ideias capitalistas do oeste berlinense é o mote para a ereção do muro... Concreto de ferro e argamassa molhada em sangue, suor e lágrima.
Surreal,
Berlim agora respira um ar bipolar. O pulmão da direita, capitalista, divorciou-se de seu aliado - O comunista da esquerda.
Esse metabolismo monstruoso, infiltrado no tecido social, promete asfixiar o cidadão. A Praga tcheca de Franz invade a cidade cinza deprê... É a metamorfose kafkaniana. Apenas mais um tijolo surreal, na parede que esquarteja gente. Separando famílias, desunindo casais, desconstruindo sonhos. Derriça igrejas e seus pupilos, sinagogas e seus dogmas. Por ocupação de espaço errado na hora errada, simples assim. Seguindo a mente doente de quem, julgando-se a própria lei, impôs a linha divisória maluca que aliena ideologias.
Tijolo por tijolo, o muro fuzilou a esperança!Ainda que tardia, fez a sepultura dela, no coração dos apartados, sem dó!
Oh, Berlim!Vida e morte severina,triste sina!Os sinos por ti dobram. Fazem eco do Réquiem, de Amadeus Mozart. Música no compasso de funeral, com dó maior!

 Happening,
Quem sabe faz a hora.Aconteceu um dia, vinte anos.Aquele muro ruiu!
O Portão de Brandemburgo, ícone da unificação e da prosperidade alemã, espécie de arco do triunfo. No passado, uma ponte dialogando com os dois lados da cidade. Memória de grandes vitórias, o brilho da nação germânica. Virou extensão do paredão blindado, após anos de chumbo. A parede opaca dividia vida e multiplicava morte, pois que, coração enfartado por mãos de ferro traz a treva à terra dos injustiçados.
Apesar da noite que assusta, o novo tempo foi acordado com gritos e sussurros de manifestantes apinhados em cima do muro. Alguns até dançam.
 Não há dúvida! Quem estava lá viu!
A força da união enlaçou a turba amontoada na praça, nas ruas, quebrando as algemas. Como gado tangido e ferido em suas entranhas, mas marcado para sobreviver, A multidão foi à luta, apesar dos castigos da força mais bruta. No novo tempo a gente se encontra cantando na praça e apesar dos perigos, fazendo pirraça. Esperar não é saber, pois nem sempre a espera é feliz. Assim, o povo caminhando e cantando, todos iguais, braços dados ou não. Acreditam nas flores vencendo o canhão. Há soldados armados. Amados ou não, quase todos perdidos de arma na mão. Apesar do perigo, venceram o
inimigo, armados da paz.E o inimigo mora ao lado...
O Bial da Globo,emocionado, deu o tom do concerto de vozes da liberdade:     o muro caiu!
Pelas mãos agitadas de muitos maestros, a orquestra de pedreiros improvisada, exorciza os demônios da parede sinistra. Usa instrumentos de diversos naipes. Picareta, martelo, alavanca, marreta. O som também derruba muralhas. A palavra é ferramenta e jazida fértil na construção do pensamento. A grande sacada é como saber usa-la. O sonho, da mesma forma, é ótimo combustível para a transformação.
A roda do tempo ajustou sua engrenagem, Depois que o muro caiu, o Portão de Brandemburgo abriu as comportas que represavam as águas da liberdade. Voltou a ser a ponte que dialoga com os dois lados da cidade. Arco do triunfo da vontade do povo. Admirável gado novo que mesmo ferido, nunca desiste de seu sonho. Apesar da noite escura, luta para sobreviver.
Um efeito dominó varreu o continente. Com direito a up-grade da democracia. A Alemanha ficou una, ”foi pro espaço” a União Soviética. Implodida, junto aos países satélites que se tornaram independentes.
.O mundo bipolar sifu...! Deu no artista Ronald Reagan e no carismático Mikhail Gorbatchev um insight genial: puseram a quatro mãos uma pá de cal neste grave incidente entre Rússia e Estados Unidos, conhecido como Guerra Fria. De quebra, botaram uma pedra na boca do dragão:a desativação das plataformas de mísseis com ogivas nucleares e poder de fogo para destruir a terra três vezes. Como se isso fosse possível!O bicho homem tem mania de grandeza até para construir o mal. Exagerado..!

 Souvenir,

Derruído e desintegrado em fração molar da fortificação russa, o muro caminhou na geografia da Terra, embalado como lembrança. Cartão postal de concreto, sujo de sangue. Fragmentos de sua própria história guardam a memória da ditadura dos anos de chumbo. Teatro de tragédia,drama,horror.
A travessia do paredão funesto, significava para o morador do lado leste, um salto para um porto seguro. Contudo, mais de uma centena de ousados odisseus, arriscando a vida nas asas da liberdade, alcançaram a morte!
Absurd,
Poucos sabem, mas o aprimoramento da segurança, a primazia em evitar evasão levou os soviéticos a construir, não só um e sim dois muros. Separados entre si, por uma extensa área, contendo cerca de arame farpado, barreira, fosso, alambrado, campo minado. Os guardas armados tinham licença para matar qualquer suspeito de pular a cerca,
literalmente!.Deu pra perceber que o buraco é mais embaixo. A nóia do princípio da história, esta presente aqui. E mais, postadas bem alto, estratégicas guaritas, no intuito de privar dos orientais o direito de ir e vir até o lado ocidental. Parece mais uma planta de presídio de segurança máxima brasileira. Insensatez!
Esta chaga aberta no peito de Berlim, deu metástase. O câncer veloz e voraz se espalhava em linha, por cento e cinqüenta quilômetros, costurada a ferro e fogo. Detalhe: isto em tempo de paz! A grande guerra acabara há mais de vinte anos, Daí se afirmar que o homem é o lobo do homem. Pasme!
Ainda hoje a alma do berlinense dói, e muito! As cicatrizes fecham em si, arquivos pesados e terríveis!Recordando um passado que insiste em ser lembrado. O muro jaz desintegrado.
Quanto às barreiras, foram derrubadas?  
Os do oriente estão irmanados aos alemães ocidentais?
Não são as respostas e sim as perguntas que alimentam o espírito e fomentam nossa evolução enquanto humanidade.  
Apartheid,
A cortina de ferro, em sua esquizofrenia geopolítica segregava em gueto, brancos, anglo saxões, doces bárbaros germânicos. A proibição de deixar o país é um confinamento castrador, semelhante ao que os nazistas impuseram aos judeus, restringindo a liberdade individual, econômica e social.            
Curiosamente, esse apartheid singular é um similar grosseiro, do genérico e original em Soweto, na capital Cabo, África do Sul.
Mesmo depois da abertura da cortina, as sequelas da doença social perduram. Existem rixas, veladas ou não, entre os ossi, do leste e os wessis,
ocidentais .Grupos de neonazistas jovens,perseguem negros,turcos e homossexuais.Professores,pais,não querem reviver essa mancha em sua história.Os alunos sequer lembram quem mandou construir a separação.  
É preciso derrubar o muro, na cabeça do ser humano. É preciso saber viver...
Brazil,
País tropical, abençoado por Deus, com certeza! E bonito por natureza, que beleza!
Não tem guerra. Bem, a do Paraguai, foi há muito tempo e a do narcotráfico taí pra ninguém reclamar. Preso é quem comanda e manda matar.
Não tem preconceito de raça. Bom, é melhor não dizer nada...
Não teve o Hitler, nem sua polícia secreta, a Gestapo. Aguarde o próximo capítulo...
 Getúlio Vargas deu de presente, pelas mãos vingativas de Filinto Müller, a jovem militante socialista alemã e pior, judia, Olga Benario, ao Führer. Foi extraditada pela Gestapo grávida de sete meses, um agravante nas leis internacionais de navegação. Teve sua filha na prisão em Berlim. Após, foi a óbito na câmara de gás, em um campo de concentração. Essa ignomínia perpetrada pelo ditador gaúcho, foi motivada por simpatia ao fascismo e birra dos patrícios comunistas. Destaque especial para o Cavaleiro da Esperança, Luiz Carlos Prestes, companheiro de Olga.          
O regime nazista não fez sucesso aqui, em compensação, suor e sangue foram eliminados por duas gordas ditaduras: a de Vargas e sua sócia em espoliar a liberdade-a “revolução” dos militares. Simultâneo, à leva de pracinhas da FEB em campos da Itália para lutar contra a ditadura fascista.
no time dos aliados.A raposa estrategista Getúlio Vargas,o “Pai dos Pobres e Mãe dos Ricos”,  com sua  mão esquerda, tomava chimarrão e a direita ,lhe servia à administração de seu regime de exceção, made in Brazil!
Pergunto a você: BERLIM É AQUI?...



                                                     “Contar é muito dificultoso, não pelos anos que se já passaram, mas pela astúcia que tem certas coisas passadas”. GUIMARÃES ROSA-médico e diplomata em Baden Baden e Hamburgo, Alemanha.                                                                                                 
Conclusion,
a humanidade só evolui, reconstruindo o passado.Não basta recordar,é preciso mudança de paradigmas.É necessário buscar novos horizontes.
Aprender também é preciso, com nossos erros e dos outros, aqui ou alhures.
Desde que se dê uma chance à paz, pode sim, fazer a diferença em nossa coexistência. E o mundo será um só, não somente na canção do poeta John.
Evitar construir fosso de isolamento, muro de intolerância. Olhar o outro do alto de guaritas de segurança do nosso ponto de vista, é miopia mental.
Palavra farpada é barreira montada em defesa de atitude conservadora e preconceituosa.
Deixar de alimentar o muro interno. Egoísmo exacerbado é seu nutriente, blinda a percepção do eu, não deixa enxergar o nosso brilho.
Desestimular a luta do lado dark, depressivo, que só vê defeito, dificuldade em si.
Muitas vezes, esse lado escuro, não permite a luz do sol entrar.
Detonar o muro criado dentro de nós é um princípio de liberdade.
Depende de nós, unicamente. Sair do inferno e no curto espaço de um tempo
 de vida, chegar ao céu. IMAGINE...!



                                                              “Ser feliz é reconhecer que vale a
pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história.”
                                                               Fernando Pessoa, poeta português.


20 de novembro de 2009

DIA  DA CONSCIÊNCIA NEGRA

Sugestão: Deixar de ser um dia cravado no pé do calendário e passar a ser durante o ano todo, um jardim da infância da convivência cidadã, onde possamos permutar flores da experiência de cada um.
Permitir-nos, construir uma ponte para dialogar com o outro. Como a criança que dá sua mão, despreocupada com a cor da pele, da mão que a une à roda de ciranda. Sem medo de ser feliz. Ser criança é simples assim...

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

FERIADO DA CONSCIÊNCIA NEGRA



DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

Despido de rótulos, mais ainda preconceituosos que vestem a nudez escancarada da miséria socioeducacional de nosso povo, independente da raça, sugiro: Deixar de ser um dia cravado no pé do calendário e passar a ser durante o ano todo, um jardim da infância da convivência cidadã, onde possamos permutar flores da experiência de cada um.
Permitir-nos, construir uma ponte para dialogar com o outro. Como a criança que dá sua mão, despreocupada com a cor da pele, da mão que a une à roda de ciranda. Sem medo de ser feliz. Ser criança é simples assim... 
Hoje, 20 de Novembro de 2013, Dilma é presidenta. Lula, apesar do "mal" que atinge seu órgão mais funcional (a garganta!), não aposenta a idéia fixa de repetir a "dose" pra cima e nos braços do povo (ou será polvo multi-braços?) e ser vitorioso, no terceiro mandato presidencial. Conseguiu ainda, em campanha da sua "substituta" e agora titular, a emplacar um gol político eleitoreiro criando o feriado da ociosidade negra (só!). Não deu tempo de contemplar o ócio às outras raças.Nesse país continente, com um contingente de 5570 cidades, no momento, cidades como São Paulo, Rio, Salvador, num coletivo abestado, cerca de 800 municípios, descansam em paz, brancos, pardos e mulatos, sob os auspícios da negrada, escravos de eito ou garimpo que manchou de sangue, cabeças coroadas de ouro e diamante, em distintas geografias da Europa. Oops! Correção! Não é politicamente correto,um ultraje ao rigor das leis "demo"cratus. É mais civilizado dizer: afrodescendente, ao invés de preto que é simples cor. Negro é raça,mané! 

A crônica abaixo,de minha própria lavra,datada de Julho de 2010, traduz com ironia, a “pérola” que o Lula conseguiu incrustar, na campanha eleitoral da sua ocupante da vaga de presidente, até 2014.
Na sua fala fácil, mesmo de língua presa pretendia “criar” o feriado da Consciência Negra. Imagine leitor, se as outras raças (branca, amarela, indígena, parda, etc) exigissem o mesmo direito teríamos uma semana completa de puro ócio !

A CRIAÇÃO DO FERIADO

A criação do mundo, pelo Arquiteto Universal, sabe-se que é uma obra magistral. Deus projetou a Terra toda una e que o mar unisse e não separasse. O homem, traço principal de Sua engenharia genética nasceu, para representar seu Criador, crescer e desenvolver uma grande família terrena, iniciada por Eva e seu companheiro Adão.
Cometemos erros, somos humanos. Estamos vivos e multiplicando a raça. Graças à mãe natureza, à Eva ancestral e a todas as mulheres que ampliando sobremodo os sofrimentos da gravidez, dão luz ao gênero, envoltas em dores.
Desde cedo, reconheço e respeito à grandeza maternal. Acredito que em dias atuais, houvesse número maior de governos femininos, a paz habitaria entre nós, mais frequente. Coragem em agir com o coração, menor razão a enviar um filho à guerra. Carece ainda de explicação?
Um capítulo à parte, em Gênese é a relevância do trabalho na construção do homem na terra. “Em fadigas obterás dela o sustento. No suor do rosto comerás o teu pão.”
Volto a esse tema polêmico, logo adiante, quando debater o nosso país dos dias atuais.
A “criação” do Brasil, pelos lusitanos, sabe-se lá, quantos mil anos mais, tempos depois da grande obra do Mestre, ainda hoje “há controvérsias”. Será que foi acidente de percurso?Ou será que Cabral partiu de Lisboa, saindo do Tejo, com sua esquadra armada de treze navios, mil e duzentos tripulantes, espanhóis, judeus, indianos, além da maioria portuguesa, de “cabeça feita”?Certo é que o objetivo da viagem era aportar em Calicut. O Vasco da Gama, que estava afastado da série A do campeonato português de almirante, deu a dica pro nobre patrício. Álvares Cabral: siga a oeste de Açores, rumo à ilha de São Nicolau. Abra o compasso em semicírculo largo. Para se afastar das intempéries e calmarias, essa é a cama de gato. Ponha o sextante à funcionar. Até chegar ao caminho das Índias Muito se afastou nesse périplo. Passados quarenta e cinco dias “al maré” - terra à vista!
Na etapa final das grandes descobertas, Portugal era líder, empatado com a Espanha. Nessa partida iniciada em Lisboa e programada para terminar nas Índias, aos quarenta e cinco minutos do primeiro tempo, o inesperado: O achamento daquele lugar que a princípio, o dirigente Cabral pensara ser uma ilha. Batizado está: Ilha de Santa Cruz. Logo em seguida, substituído por Terra de Santa Cruz. O dono do time e rei, dom Manuel, achou melhor chamar Brazil.
Naquele momento, o único produto extrativista, viável na pauta de expansão mercantil é a árvore pau brasil.Deu nome àquele chão,a mão dominadora.Não se ocuparam em saber que Ibirapitanga traduzia o mesmo,pros verdadeiros donos daquela promissora gleba .Os nomes anteriores remetem aos domínios da fé católica.No período colonial brasileiro,essa mesma religiosidade exacerbada, em parceria com a Inquisição (leia-se Companhia de Jesus),acumulou um enorme saldo de gols contra. Preconceito de raça e credo,principalmente aos cristãos novos (judeus convertidos), assentados nas cadeiras do Tribunal do Santo Ofício e aos estrangeiros, na geral.
Aos povos da nova terra apossada, os portugueses, escolheram chamar de índios. Demonstrando sim, a ignorância e a ausência de respeito à alteridade do outro. Diferentes etnias, vários troncos de linguagem, crenças. Da mesma forma se chamava em Portugal, de negro, independente da cor. Todos da galera, a massa que ocupa o patamar inferior, os “from below”, é a ralé.
Portanto, uma constatação: Batizar é nomear, dar nomes é conquistar, nomear é tomar.
A visão preconceituosa e eurocêntrica permitiu aos conquistadores catequizar,
escravizar para o trabalho extrativista e matar, para se apossar dos bens indígenas.
Enquanto os grumetes do capitão mor, Álvares Cabral cobriam com manto, as vergonhas nuas dos homens nativos, em visita à sua nau, com as velas de pau arriado. Na praia, os marujos excitados, descobriam o caminho das índias. Sem vergonha nenhuma, a aprumar o mastro. O pouco trabalho, não impediu de apreciar as vergonhas tão altas e tão cerradinhas e tão limpas das gentis moças de longos cabelos pretos. Aí ,a miscigenação brotou ,naquela terra em que se plantando,tudo dá.Voou pena de papagaio pra tudo que é lado.Um carnaval tropical,entronizava o cortejo lusitano,em terras que se creditava ser o paraíso.
O silvícola não se adaptou à escravidão exógena. Portugal, pretendendo alcançar a vitória na disputa mercantil e expansão marítima, não titubeou. Foi buscar recurso externo: cabeça de nego, para ser braço escravo. Corpo de baile macabro que dizimou milhões, enquanto perdurou essa mancha em nossa história. Cativos de eito ou garimpo, correu sangue do negro que tingiu com o selo da morte, o brilho de cabeças coroadas da Europa. Mais uma vez, o ciclo da monstruosa dominação. O fluxo de passos, da casa grande à senzala. Incremento na produção de bastardos, alienados. Um item a mais, em meio a mercadorias e animais. Entre a cana, o ouro e o café, a mistura das raças. Surgiu a mulata, Produto de ponta, no samba e na pauta de exportação da Terrae Brasilis.
A criação do Brasil começou na Bahia de todos os santos e orixás. Um porto seguro para um barco ancorado em corda de um só nó. De tramas de muitas raças, um nó de todos nós. De todas as cores, como fita da escadaria do Senhor do Bonfim. É certo que a Bahia tem, além de acarajé e quindim, a maior população negra de nosso país. E com certeza, a maior riqueza cultural afro descendente.
Hoje, nesse país tropical, governado por um presidente que insiste em afirmar que sua sucessora vai comandar uma nação líder, entre as potencias mundiais, o seleto clube dos G-8. Vale tudo, para eleger a candidata. A ministra subir no palanque em período pré eleitoral,virou rotina,mesmo aumentando a ferida na democracia que o “O Filho do Brasil” sempre lutou para conquistar.
A ditadura de Getúlio, também popular, criou para Vargas a alcunha de “O Pai dos Pobres e Mãe dos Ricos”. Fico pensando. Será que o controvertido caudilho Getúlio Dorneles, amigo de Hitler, o manda chuva de mortes na Grande Guerra, inspirou o dirigente sindical, nordestino e pobre?”Pau de arara”, ex operário,quando fala,arrebata. Ao contrário de Figueiredo, gosta do cheiro de povo. E a massa se identifica com o herói mitificado. Menino do rio de Garanhuns passou a perna nos letrados sem ter estudado, garoto esperto. Inteligente, tem um arsenal de frases de efeito que aprende ligeiro. É estrela pro mundo. Já tem filme até. Amparado por empresas com interesses no governo. No set e nos bastidores em Brasília, o que rola é que seu telhado de vidro embaça, quando há fumaça do seu legado de disseminação do antivalor. Ou ainda, carreiristas petistas ou não, no corredor do Congresso, em busca do Mensalão.
Aquele que ninguém viu, nunca existiu e muito se falou.
Recente, em Salvador, na Praça Castro Alves, pertinho do Pelourinho, “ó pai, íó”. Não há melhor cenário, o ex deputado da constituinte, agora, no mais alto cargo no palco da política, encenou uma peça chave. Na hora certa e lugar certo, anuncia a criação do feriado nacional da consciência negra.
Dilma Roussef esquenta o diálogo, tratada pelo chefe, como futura presidenta. ”O escravo foi sujeito ativo e criativo de sua própria história” Pra quem tem doutorado em Economia, o efeito da frase é pífio. Como pode, uma mer... cadoria,(expressão do ex gordo, Faustão) ser sujeito ativo e criativo, na história de seu dono? Apenas merda mole, pras “vaquinhas” da platéia, ruminarem e aplaudirem...
Para quem desconhece, o verdadeiro idealizador do dia da consciência negra,em nosso país mutirracial é Oliveira Silveira. Um homem negro especial, nascido nos Pampas, foi poeta e tradutor dos sentimentos de sua raça.
Preferiu a data da morte de Zumbí e não da assinatura da Princesa Izabel, por entender que esta libertação, foi decreto de imposição do poder. A verdadeira liberdade vem de dentro. Orgulho e luta, unidos.
O poeta, já virou estrela. Deixa em obra simples, o que uma economista,
candidata de proveta, não consegue racionalizar.
Garimpei em sutil mensagem, a sua versão à flor da pele, negra.
Em versos titulados, ”Encontrei Minhas Origens”.
“Em malditos objetos troncos e grilhetas”... No leste, no mar em imundos tumbeiros. Encontrei minhas origens em minha gente escura.
Nos lanhos de minha alma, em mim.
Nos meus heróis altivos encontrei”.
Uma consciência cresce paulatina e não tem cor, pois atributo do espírito é.
Se o nosso titular da presidência, já em final de segundo tempo, quiser agradar todas as raças, pois que, voto é quantidade, o que vale é a massa. Vai precisar de uma semana de feriado...
Brasil país continente é rico na pluralidade. Abraça a diversidade de uma maneira una, singular. Através do sentimento de humanidade, constrói seu futuro enquanto nação.
Está em nossa raiz e se ramifica até o inconsciente dos políticos contemporâneos. Seja quem tá na ponta da tabela e desponta como “o cara”. Amigo de Obama, Chavez e do mandatário do Irã, ou mesmo um prefeito discreto, de uma cidadezinha modesta. Falo da atitude de trabalhar com o suor dos outros, a prática de escambo e a fartura de escândalo.
Para finalizar, peço perdão a você meu rei, se muito alonguei. Disse o mesmo, o escrivão, Pero Vaz, em carta a Dom Manuel, quando acharam essa “terra santa”. Cruz, credo!
O país precisa de educação e saneamento. Investimentos que não aparecem aos olhos do eleitor. Aquele por amadurecer em longo prazo, este por permanecer submerso.
A rixa com o time que perdeu o mando, seu antecessor é implacável. Temos a melhor distribuição de renda, a maior cota racial, o Enem mais inviolável, o apagão menor. Como Estado Liberal, não estatizamos nenhuma empresa. O melhor lucro financeiro de todos os tempos. A crise aqui, só fez cócegas na economia. Uma simples marolinha.
Para agradar o presidente que se regala com analogias futebolísticas, vem aí o último lance.
Trocar quinquilharias por voto,usar dinheiro do contribuinte para financiar feriado,é um absurdo,um escândalo.Serve de enredo do Samba do Crioulo Doido, do saudoso cronista Stanislaw Ponte Preta, que também esta na série B da vida.
A CRIAÇÃO DO FERIADO É ÓCIO ESTATIZADO!
Faladaspedras
Julho de 2010

"CONSTRUCTIO HOMINIS, CONSTRUCTIO LAPIDUM



Constructio HOMINIS , constructio lapidum " .

 
Labor in the stone , under the sweat of his brow , dignity emerges in the work of construction of social being and his MAIN ACTOR .
" THE THORN IS BLACK FLOWER QUILOMBOLA
COOPITA HELP TO PRACTICE AND BUILD SOCIAL CITIZENSHIP : buy natural products and quality crafts .
COOPITA - email - bomdiajequitinhonha @ yahoo.com.br
One of the dreams coming true , (all day ride scenery and stage to realize my dreams ) is to create a space in citizen patio stones Coopita , we idealized by bringing together the cream of " from below " ( the rabble gouveiana ) , where talent multiple emerge from the creative hands of men and women . By socioeconomic issues ethnicity of these beings have the hue of the black race of Mother Africa.
Now remember , lyrics John Bosco who teaches thus: Freedom , Freedom! Open the wings on us (bis ) And the voice of equality is always our voice. This is how I live in , the practice of tolerance and brotherhood brothers , sons and descendants of Mama Africa , fortunately flood the DNA Gouveia , with his fertile creativity .
With hypocrisy , any inhabitant metropolis that has the look of arrogance , " top-down " , which acted as feudal lords as it approached its high stone walls , a wanderer in rags , or even a leprous beggar. I say this because I have a fine tuning , physical and heart , men and black women . In particular , my sensibility and subjectivity sharpen when in contact with the body and soul of people of Thorn ( maroon throwback ) " locus " and culture that justified doctoral thesis in anthropology a social scientist at UNB ( National University of Brasilia ) .
More than once have attitudes of Don Quixote to defend ghost , little brothers less portioned before the gang of born with a silver spoon , or who consider themselves so superior , the stratum of the social pyramid , established here .
Nasty remnant of the past , from the time when this region was stigmatized by degrading servile relationships and even enslavement . Consider that the main bias is not related to skin color , yes , subject to the obvious condition that most of that race challenges in his life: homeless , landless , jobless , without formal education. Parodying Euclides da Cunha , this black man , city , or backcountry is above all a strong .
Regarding the newly created " Holiday of black consciousness " ! ( There is color in consciousness ? ) ... Naked labels , more prejudiced wearing the gaping nudity misery educational partner of our people , regardless of race , I suggest : Stop being a spiked foot calendar day and become year-round , a garden of childhood peaceful coexistence , where we can exchange flowers of experience each. Allow us to build a bridge to dialogue with each other. As the child giving his hand , unconcerned with the color of the skin , the hand that binds to the wheel sieve . . Unafraid to be happy. Being a child is simple ... "
This document was printed up and distributed at the end of the activity included 45 Winter Festival UFMG headquartered in Diamantina , between 22 and 27 July 2013 , in partnership with UFVJM and Town of Diamantina - MG .
This activity , in which we participate , nominated for " Oralituras Quilombo " , coordinated by historian Marcia Bethany de Oliveira Horta , with a workload of 20 hours, plus field trips and experiences , with the maroon communities , that diamond city. With recognition of the federal institution , Palmares Foundation , regulator and protect this important national cultural asset ethnic intangible heritage of a significant portion of the social strata of our people , interbred with strong heritage of roots of African ancestry .

 
Among all the event participants ( educators , anthropologists , historians , doctors , teachers , scholars, students and many beings of their popular knowledge ) that we wanted to manifest distinction , the young student at UFMG Wanatu Gracia , honorably and simple presence , highborn Democratic Republic of Congo ( East Africa) , I also want to record the remarkable empathy Alane Frames , student of UFVMJ , mining Felixlândia . Likewise , the discreet , interactive and lucid highlighted Governess , Lucí Lobato , dedicated teachers , the Capital of Alterosas .
In that moment of closure of seed- fertile , we , on behalf of the Cooperative COOPITA - extractors Stones Limited Serra do Espinhaço . Established on 12/09/2005 , registered in Ocemg , number 1777, we expounded a bit and indigenous crafts shows , the empirical experience , the coexistence practiced day after day, for many years , with the mineral extraction workers that aggregate income their families . " Laboring the Stone Building and the Man " , became survivors , emerging at around the mine and which are also maroon , allocated in rural area Gouveia - MG . Whose history dates back to the space -time , which belonged to the Diamantina ( Arraial do Tejuco ) , provided important diamond district. Under the jurisdiction of the Portuguese Court , between the eighteenth and nineteenth centuries .

 
This time , and unfortunate enough to macular forever , that harassed and bestialized man captive and degraded son of Mother Africa. In the then district coveted stone ; many lives , scattered blood and pain , which thorn transplanted , ornaments of gold and diamond. The crowned heads and touted , pomposity and false brightness, kings and queens , the old , decadent and aristocratic Europe!
Gouveia 06/08/13
Fernando Linhares
Creator and founder of COOPITA , united in solidarity , to 22 members working in the extraction of quartzite rock.
Is currently , president of the Cooperative Stones - Coopita

“CONSTRUCTIO HOMINIS, CONSTRUCTIO LAPIDUM".
 No labor da pedra, sob o suor do rosto, a dignidade aflora, no trabalho da construção do ser social e seu ATOR PRINCIPAL.
“O ESPINHO É A FLOR NEGRA QUILOMBOLA
AJUDE A COOPITA A PRATICAR SOLIDARIEDADE E CONSTRUIR CIDADANIA:                           adquira produtos naturais e artesanatos de qualidade.
COOPITA - e-mail –bomdiajequitinhonha@yahoo.com.br
Um dos sonhos sonhados, ( todo dia monto cenário e palco para realizar meus sonhos) é criar um espaço cidadão no pátio de pedras da Coopita, por nós idealizada que reúna a fina flor dos “from below” (a ralé gouveiana), onde talentos múltiplos emergem pelas mãos criativas de homens e mulheres. Por questões socioeconômicas a etnia desses seres tem a matiz da raça negra da Mãe África.
Lembro agora, letra da música João Bosco que ensina assim: Liberdade, liberdade! Abra as asas sobre nós (bis) E que a voz da igualdade seja sempre a nossa voz. É dessa maneira que penso em conviver, na prática da fraternidade e tolerância aos irmãos, filhos e descendentes  de Mama África  que, felizmente inundam o DNA de Gouveia, com sua fértil criatividade.
Com hipocrisia, algum habitante dessa urbe tem o olhar da soberbia, “de cima para baixo”, tal qual agiam os senhores feudais quando se aproximava de seus altos muros de pedra, um andarilho em andrajos, ou mesmo um mendigo leproso. Digo isso, porque tenho uma fina sintonia, física e de coração, aos homens e mulheres da raça negra. Em especial, minha sensibilidade e subjetividade se aguçam, quando em contato com o corpo e a alma daquele povo do Espinho, (reminiscência quilombola) “lócus” e cultura que fundamentou tese de doutorado em Antropologia de uma cientista social da UNB (Universidade Nacional de Brasília).
Mais de uma vez tenho atitudes de Dom Quixote a defender de fantasmas, os irmãozinhos menos aquinhoados ante a corja dos nascidos em berço de ouro, ou que assim se consideram superiores, no estrato da pirâmide social, aqui estabelecida.
Resquício sórdido do pretérito, desde o tempo em que esta região foi estigmatizada por relações servis degradantes e mesmo de escravização. Considero que o principal preconceito, não é relativo à cor da pele, sim, subordinado à condição evidente que a maioria daquela raça desafia em seu viver: sem-teto, sem-terra, sem emprego, sem a educação formal. Parodiando Euclides da Cunha, esse homem negro, da cidade, ou sertanejo é antes de tudo um forte.
A respeito do recém criado, “Feriado da CONSCIÊNCIA NEGRA”! (Há cor na consciência?)...                      Despido de rótulos, mais ainda preconceituosos que vestem a nudez escancarada da miséria sócio educacional de nosso povo, independente da raça, sugiro: Deixar de ser um dia cravado no pé do calendário e passar a ser durante o ano todo, um jardim da infância da convivência cidadã, onde possamos permutar flores da experiência de cada um. Permitir-nos, construir uma ponte para dialogar com o outro. Como a criança que dá sua mão, despreocupada com a cor da pele, da mão que a une à roda de ciranda. .Sem medo de ser feliz. Ser criança é simples assim... “
Esse documento acima foi impresso e distribuído, ao término da atividade inclusa no, 45 Festival de Inverno da UFMG sediado em Diamantina, entre 22 a 27 de Julho de 2013, em parceria com a UFVJM e Prefeitura Municipal de Diamantina - MG.
Essa atividade, na qual participamos, nominada de "Oralituras Quilombolas", coordenada pela historiadora Márcia Betânia de Oliveira Horta, com uma carga horária de 20 horas, além de visitas de campo e vivências , junto à comunidades quilombolas, daquela cidade diamante. Com reconhecimento da instituição federal, Fundação Palmares, órgão regulador e tutelar desse importante ativo étnico cultural, patrimônio imaterial de  uma parcela significativa do estrato social de nosso povo, miscigenado com forte herança de raízes da ancestralidade africana.
 Dentre todos os participantes do evento (Educadores, antropólogos, historiadores, doutores, mestres, discentes acadêmicos e diversos seres de seus populares saberes) que quiseram se manifestar queremos distinguir, a jovem estudante da UFMG Gracia Wanatu, de honrosa e simples  presença, bem nascida na República  Democrática do Congo (África Oriental), também quero registrar a marcante empatia de Alâne Quadros, aluna da UFVMJ, mineira de Felixlândia. Da mesma forma, o destaque discreto, interativo e lúcido da educadora, Lucí Lobato, dedicada docente, na Capital das Alterosas.
Naquele momento de encerramento de fértil sementeiro, nós, em nome da COOPITA- Cooperativa dos Extratores de Pedras da Serra do Espinhaço Limitada. Fundada em 12/09/2005, com registro na OCEMG, número 1777, nós explanamos um pouco e com mostras do artesanato autóctone, o vivenciar empírico , na coexistência praticada dia após dia, durante longos anos, com os trabalhadores extrativistas minerais que agregam renda às suas famílias. "Laborando a Pedra e Construindo o Homem", se transformaram sobreviventes, emergentes, no entorno da jazida e que são também quilombolas, alocados em área rural de Gouveia - MG. Cuja historiografia remonta ao espaço tempo, no qual, pertenceu à Diamantina (Arraial do Tijuco), na condição de importante distrito diamantino. Sob a jurisdição da Corte Portuguesa, entre os séculos XVIII e XIX.
 Tempo este, infeliz e suficiente, pra macular pra sempre, aquele hostilizado e bestializado homem, cativo e degradado, filho da Mãe África. No então, distrito da pedra cobiçada; muitas vidas, sangue espalhado e a dor, qual espinho transplantado, em ornamento  de ouro e diamante. Nas  cabeças coroadas e incensadas, de brilho fausto e falso, de reis e rainhas, da velha, decadente e aristocrática Europa!
Gouveia 06/08/13
Fernando Linhares
Idealizador e fundador da COOPITA, unido em solidariedade, a 22 sócios trabalhadores na extração da rocha quartzito.
Atualmente está, presidente da Cooperativa de Pedras- Coopita.
Photo I: Scenes from "Big House Slaves" where maids and slaves to their masters served slaves At pups, black in color, (bottom-up) only, leftovers and crumbs Painting by Jean Baptiste Debret nineteenth century.!

Foto I: Cenas de “casa grande & senzala", onde mucamas e escravos serviam cativos aos seus donos. Às crias, negras na cor, (no plano inferior) só, sobras e migalhas!                                     Pintura de Jean Baptiste Debret, século XIX
Photo II : The beauty and sensuality mulatto , immortalized on screen by Di Cavalcanti . Directly resulting from the positive environmental impact , the intersection of carnal white oppression and black bondage . All this framed in great scenic beauty and scenery on stage , cynical actors! Scene leased paradise in tropical geography of Todos os Santos Bay and also in Guanabara , pockets of high concentration of slaves . ( males and females at the time , was appointed . later and later , in later generations , the highest percentage of blacks , the Brazilian genome .
At the time , the Catholic Apostolic Church and hegemonic said that there was "no sin on the underside of Ecuador " Why 's that simple : . ? Under the satin sheets target, whites copulated with the black maids who " know themselves , not Alma had " ! ( More grotesque and absurd paradox of holy inquisition, the once " holy Mother church " )
 
Foto II: A beleza e sensualidade mulata, imortalizada na tela de Di Cavalcanti. Resultante direta do impacto ambiental positivo, no cruzamento carnal da opressão branca e a sujeição negra. Tudo isto, emoldurado em cenário de grande beleza cênica e no palco, atores cínicos!         Cena paradisíaca locada, na geografia tropical da Baía de Todos os Santos e também na da Guanabara, redutos de grande concentração de escravos. (machos e fêmeas, à época, se nomeava .Mais tarde e adiante, em gerações posteriores, o maior percentual de negros, do genoma brasileiro.
À época, a católica igreja apostólica e hegemônica dizia que "não existia pecado do lado debaixo do Equador”.  Por quê?  Simples assim: debaixo dos lençóis de alvo cetim, os brancos copulavam com as mucamas negras que," sabia-se, não tinham Alma"! (Mais um grotesco e absurdo paradoxo da santa inquisição, da outrora “santa madre igreja”).
Photo III: The Wit, (rural community Gouveia) is the same African roots, as well as the Thorn, it is: black quilombola's flower!
Foto III: O Engenho, (comunidade rural de Gouveia) é de mesma raiz africana, assim como o Espinho, o é: a flor negra quilombola!
      "TAKING MILK OF STONES" - "verbatim" " ipsis litteris" (literally). Better underfoot pen (lever who still was, even then, illiterate, without social inclusion, without dignity, lacking citizenship! Over time and "a posteriori", the grandchildren have achieved higher diploma engineer , pedagogue and educator. All this, through the labor of men and women, dedicated and strong sertanejos who built with love to their offspring, bridges and not walls, in the array of carved stone. 
    
   “TIRANDO LEITE DAS PEDRAS”- “Ipsis litteris”, (ao pé da letra). Melhor, sob os pés a caneta (alavanca de quem ainda o era, até então, analfabeto, sem inserção social, sem dignidade, carente de cidadania!  Ao longo do tempo e “a posteriori”, os netos já alcançaram diploma superior, de engenheiro, pedagogo e educador. Tudo isso,através do labor de homens e mulheres, dedicados e fortes sertanejos que construíram com amor aos seus descendentes, pontes e não muros, sob a matriz da pedra entalhada.



Time is fleeting, it runs through our fingers. Flowed, thirty-three, it seems like yesterday! And it was all in a second wham
O tempo é fugaz, ele foge entre nossos dedos. Fluíram, trinta e três anos, parece que foi ontem! E foi tudo num zás de segundo!
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Kobuburgo, XX November  anno gracie MMXIII