quarta-feira, 18 de setembro de 2013

NONÕ É O DIAMANTE BOSSA NOVA



 
O historiador Erivaldo Nascimento de Jesus, sangue bom, cutucou a moçada do Feicibuqui e quer saber:
 Quem você indica à merecer a Insígnia do Nonô, o diamante Bossa Nova?

Se eu puder pontuar na enquete, marcaria com um "xis", as caras e bocas de artistas e artesãos do Vale.
Justa premiação, no dia em que se guarda na memória, o nascimento deste magno estadista diamantino.
Como não dá pra nomear a todos, escolho então, a referência citada no post anterior: 
A artesã, Jura. Representando nesse momento,no espaço VIP, da ONU, em New York, USA, o talento mineiro. 
Jura desfila sua arte sã em sala VIP da ONU
  
 
JK, se vivo estivesse, não titubearia em homenagear o principal ator social: O povo!
Ora pois, ele emergiu das camadas sociais mais baixas dessa terra oligárquica.
Era "o cara" de sua época de ouro; de dignidade, honestidade e saber político.

"Com o frio subindo pelos pés descalços, na capistranas diamantinas o menino Juscelino era uma encruzilhada de forças inovadoras: espírito progressista, tenacidade, democracia, alegria, otimismo, vigor. Da união de contrários (Dona Júlia e João César) um amálgama em forma inteligente, um futuro presidente, de “borogodó”. Pé-de-valsa, artista do impossível, arquiteto do Brasil grande, pai da idéia da nova Brasilis, síntese da modernidade: plantar civilidade no planalto central. A capital com a transparência do diamante e a leveza de uma seresta, tão ao gosto de JK, numa alucinante gestação de 42 meses, desenhada na simplicidade do genial Niemeyer. Tudo em ritmo de Bossa-Nova, com pitadas de otimismo, um imenso canteiro de obras. Uma sinfonia da alvorada regida por um maestro idealista e sorridente, seu tema: quero ser grande e “libertas” ao “complexo de vira-latas”. Juscelino Kubitschek semeou no cerrado a modernidade ancorada na tradição. Afinal, seu DNA plugado na determinação e firmeza materna (do pai herdara o toque romântico) uniu-se ao sonho, onipresente na geografia sentimental de sua Diamantina, que se metamorfoseou na plástica Brasília. Seu design arrojado também espelha a fusão do Barroco com o contemporâneo
Gosto muito de Rosa (Guimarães), e sua neo-arquitetura das palavras, inventando algumas, repaginando outras. Acredito que JK fez o mesmo ao construir a concreta poesia das formas na sua Brasília “encantada,” povoada de sonho e magia."

 


PS-
Fernando Linhares, citação de parte do documento arquivado no Memorial JK- Brasília DF.
Registrado em 21 de Abril de 2008, sob o título: NONÔ, O DIAMANTE BOSSA NOVA.

Escripto, esse artigo supra, na sesmaria de dona Maria Gouveia, antigo distrito diamantino do Arraial do Tejuco, em 
douze de Septembro ,do anno da graça de MMXIII ...




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