domingo, 29 de setembro de 2013

OFÍCIO DE ESCRIVINHADOR É CAVUCAR RAIZ DE PALAVRA...

"Cavucar raiz de palavra me causa prazerosa fascinação. Catuco com pau e pedra, fértil terra, árvore boa, fruto, flor e semente. Quando em vez, me pego em vazio cismar, sensível tremor de sismo. Tô cheio do nada, tô dentro de mim. O tambor do peito vibra, na força da coragem e canta o encanto do som de certa palavra".
By Fernando Linhares, from Kobuburgo MG.

"Escrever sempre foi e será a cura para muitos males, o refúgio e porto seguro para muitos corações! Quisera eu que o mundo tivesse mais bibliotecas e menos hospitais. E é por isso que ainda calço sapatos de papel e saio de braços dados com a literatura".
By Valéria Gurgel, from Itabirito MG.
SAPATOS DE PAPEL

Valleria Gurgel

Ser um escritor é se condenar a uma vida de reclusão. Do seu eu consigo mesmo. Do ego com a razão. Do sonho com a inspiração poética. E muito longe de se pensar em solidão, pois não lhe sobra tempo para isso. Porque escrever é se comunicar em suas palavras, em seus versos revelando o seu eu subentendido; a tristeza, a alegria, a tragédia, o sucesso, a culpa ou a absolvição e muitas vezes até em forma de uma ficção. Saber que despertas sentimentos diversos, ódio e amor, admiração, antipatia, compreensão, incompreensão, provocas suspense, emoção, arranca lágrimas ou sorrisos. A família aceita, nem sempre compreende, mas talvez seja essa a sua missão! Se muitos escritores escutassem o que o pai dizia jamais seria um. Escritor não fica famoso em vida. É raro se ver alguém correndo atrás para idolatrar. Não estão nas mídias, nem nas emissoras de TV, não adquire patrimônio maior que não seja sua obra. Mas essa nem a terra nem a ferrugem consome! Uma vez a semente lançada no mundo, para sempre plantada: algum dia será estudada, citada, recordada... O escritor se expressa dia e noite sem cessar; tanto que às vezes estressa a si mesmo quando, à noite, o sono não chega e a sede de escrever lhe seca a alma. É preciso então beber dessa fonte inesgotável e saciar esse desejo que brota do manancial. Às vezes se cala e nada fala. Somente pensa. E suas palavras (escritas) dizem por si. Sabe-se que o papel aceita tudo. E que o travesseiro é ainda o melhor conselheiro. Mas é possível afirmar que essa dupla faceira; caneta e papel, ainda é o divã dos psicanalistas! E em silêncio, a terapia é feita. Em verdade a escrita é uma pedra bruta a ser esculpida, tal qual um diamante a ser lapidado: até que brilhe e mostre seu valor. E que vez por outra, ainda assim é necessário passar um lustro, um leve polimento para que velhos textos, poemas, versos, prosas, romances amarelecidos em prateleiras, possam ser cuidados novamente e não caiam na incompreensão e no esquecimento. Novas capas, novas edições, novas leituras, roteiros de adaptação para o teatro, cinema e a obra renasce mais uma vez... Assim caminha a obra e seu construtor, sempre em processo de construção. Algumas obras inacabadas, outras passando por reformas e outras sendo recuperadas, resgatadas de museus, bibliotecas, gavetas e armários nas casas dos familiares! Há quem descubra séculos depois, que foi filho, pai, mãe, neto, sobrinho de um grande filósofo, de um grande idealizador, de um grande pensador, de um escritor formador de ideias, promotor de futuros pensantes de uma nova era. Escrever sempre foi e será a cura para muitos males, o refúgio e porto seguro para muitos corações! Quisera eu que o mundo tivesse mais bibliotecas e menos hospitais. E é por isso que ainda calço sapatos de papel e saio de braços dados com a literatura!

Valleria Gurgel.
15 de Agosto de 2013.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

TODAY I JUST WANT TO SAY: THANK YOU MY GOD FOR EVERYTHING!


Today I just want to say :THANK MY GOD FOR EVERYTHING!
 
With each day , I thank you ,
the presence of Love , Light and Peace
that is the Lord God ,

 
in my life with Life .You have to love anyway

 
a corner of Macau,

or New York.With or without rhyme , I need love.A deserved reward comes as heritage
one who practices acts
that one day will take

 
to dwell in the kingdom of heaven .I thank God ,

 
the boon of the gifts
I borrowed there ,
especially being a father ,
Rafael , Mariana and Danniel .
Shovel and mining , revelation of my Ra Ma DanLover of nature , people and stones am.I appreciate say that  this "fia" (litlle daughter) and the two " fios " ( wires)
beings that God gave me a loan , to learn to be a father .
There are three rough diamonds to the path of stones found .Under the action of time that is
the inexorable element of transformation ,
it is nevertheless unique and individual to them,
"us treis wire " the polish is the love itself ,

 
until reaching the bright star ,
even living in this blessed Mother Earth ...
Children , and I 'll do it anymore,

 
every time my heart would speak with God

 
and who I think deserve inspire me .Thank you, by the presence ,
plot as indelible and indispensable
sewn into the plot of my chest ,
three strands strong , bright and brave .When you are far away, in the routine of life
wrapped in the pall of the metropolis ,

 
remember what I always say

 
I am prosperous without being rich.I am happy because I have the treasure of youth in me .I could see , the good fortune to cherish in my hands ,
the most beautiful diamonds I have ever seen ,
Nonada one of my own brilliance .You are the branches , the answer to the future ,
the bond , the radical of my story .My holy Ramadan

 
that runs through the whole cycle ,

 
between dawn and sunset

 
of my existence profane .

 
No fasting and way of being Muslim.



À cada dia, eu agradeço, 
a presença do Amor, da Luz e da Paz 
que é o Senhor Deus,
 em minha vida com Vida.
É preciso amor de qualquer jeito,

 numa esquina de Belém ou Beagá.
Com rima ou sem, eu preciso amar.
A merecida recompensa vem como herança 

àquele que pratica atos
que um dia o levarão
 a habitar o reino dos céus. 
Agradeço a Deus,

 pela benesse dos dons que
me há emprestado, 
em especial o de ser pai, 
de Rafael, Mariana e Danniel. 
Pá e lavra, revelação do meu Ra Ma Dã.
Amante da natureza, das pessoas e das pedras sou.
Aprecio dizer que a "fia" e os dois "fio",

seres que Deus por empréstimo me cedeu, pra aprender ser pai.
São três diamantes brutos que no caminho das pedras encontrei.
Sob a ação do Tempo que é, 

o inexorável elemento da transformação, 
cabe todavia, exclusiva e individualmente à eles, 
"us treis fio", o lapidar-se, o amar-se,
 até o alcançar do brilho de estrela, 
mesmo vivente nessa abençoada Mãe Terra... 

Filhos, fiz e farei mais isso,

 toda vez que meu coração quiser falar com Deus
 e quem eu achar que mereça me inspirar.
Agradeço a vocês, pela presença, 

como trama indelével e imprescindível 
costurada no enredo de meu peito, 
por três fios fortes, brilhantes e valentes.
Quando estiverem lá longe, na rotina da vida

embrulhada na cortina de fumaça da metrópole,
 lembrem-se do que sempre digo
 que sou próspero sem ser rico.
Sou feliz, pois tenho o tesouro da juventude em mim.
Pude perceber, na boa ventura de acalentar em minhas mãos, 

os mais belos diamantes que já vi,
uma nonada de meu próprio brilho. 
Vocês são a ramada, a resposta pro futuro, 

do liame, do radical da minha história.
Meu ramadã sagrado

 que percorre todo o ciclo,
 entre o alvorecer e o por do sol
 da minha existência de profano.
 Sem o jejum e o jeito de ser muçulmano.



.

NUM ZÁS DIMINUTO UMA BELA BUTTERFLY



Desculpando algumas falhas, no meu exercício diário, de aprendiz de escrivinhador, 
concordo plenamente que, para o bem escrever é preciso ler, ler e ler...
Desculpando -me pela leitura romântica que meu coração sensível e intuitivo traduza vida, filtrado no raio de luz que flagra a desnuda lagarta, se libertando da crisálida. Num zás diminuto, já é metamorfose ambulante, uma bela butterfly!
Concluo incisiva fala firmando que, saber bem usar a língua, é perene exercício de pilates mental e prazeroso esforço repetitivo de lábios a beijar palavras, sugando poesia.
Tal e qual, passarim colibri, helicópteto mirim coletando néctar, parado no ar ... 
passarim colibri, helicóptero mirim
 

 

Vamos evitar a estagnação do Hospital N. Sra. da Saúde, instituto referência de magnitude validada em toda a região".




O Hospital de Nossa Senhora da Saúde NÃO VAI FECHAR!

"Para o bem de todos e felicidade geral à população de baixa renda de todo o Vale digam ao nosso POVO, principal ator social que, FICO contente, na qualidade de cidadão, em saber da proficiente ação do senhor prefeito de Diamantina, no intuito de evitar a estagnação do Hospital N. Sra. da Saúde, instituto referência de magnitude validada em toda a região". Palavras de faladaspedras


Se depender dos nossos esforços, somados ao decisivo apoio do Secretário de Estado da Saúde Antônio Jorge, o risco da paralização das atividades do nosso centenário hospital não vai mais acontecer. Ontem em reunião com o Secretário, após as nossas considerações da importância dessa instituição, foi acordado um aporte financeiro mensal por um período definido, que vai atender uma boa parte das necessidades de financiamento do HNSS. Além disso, ontem também, foi definido o Termo de Contrato do Hospital com o Estado para o atendimento do CER e até a próxima segunda-feira serão liberadas três parcelas no valor aproximado de R$900.000,00(novecentos mil reais). Não poderíamos deixar de destacar, mais uma vez, a intermediação decisiva do Deputado Marcus Pestana para essa solução. Também outros deputados como Luiz Henrique, Célio Moreira, Domingos Sávio, Eduardo Azeredo e Vitor Penido se empenharam bastante para obter esse resultado. Para mim é um orgulho muito grande ter contribuído para esta causa. Essa vitória é de todos, do Hospital, de Diamantina e região.

O feicibuqui tá pidino: diga algo sobre essas fotos, minino!





O feicibuqui tá pidino: diga algo sobre essas fotos, minino!
Esse gringo é mané! Nem sacô qui é disso que mais gosto!
Ser inquirido por um mote que destampa a muleira,
cascata de fixe e fluídica palavra, forte fonte robusta mimóra.
Em se tratando desse lugar que escolhi morá
Cabe bem, sentido faz, a pergunta agora,
Alguma coisa de mió, as autoridade ajudô
àquele povinho, os ninguén, à recebê adjutório?...
Na mesma medida do tempo que o Mestre Jesus istevi aqui,
já se interô pra mim, os mermo, 33 janero, de rala e rola,
na lida da vida, com homens da pedra, pedra bruta, só sô!
Multifacetado cristal, simples ser, soltando lascas em feliz convivê.
Guarnecido nas mãos do Pai Criador
venho plantando sementes na lapa.
Gerações futuras preservadas, em seu melhor norte,
por mãos artesãs e coração sertanejo, simples seres que aparando aresta, lapidando a pedra, construíram cidadãos, no labor honesto, com o suor
do rosto, dispensaram esmolas, tirando leite das pedras.
Homens dignos e mulheres valentes,
respeitando a Mãe Natureza e seu meio ambiente.

Post Scriptum - Bem aproveita prezado leitor, quem fizer um traço de união, entre essa sopa esquizofrênica, de letrinhas acima e o recado endereçado à uma pessoa, digna, culta e letrada cidadã, dessa geografia de belo horizonte. De monte e cerrado, cenário de luz e verde. Lugar que me encantei com o Espinhaço, donde escolhi viver, há tanto tempo passado. Amém, nóis tudo!




  • Paulo Barbosa Ribeiro Imagens reveladoras de uma personalidade pétrea. Família reunida, casa revestida de sua essência (Fernando das Pedras) e um artístico arranjo de pedras multifacies encarcerando um coração apaixonado pela comunicação fluente e caprichosa.

  • Fernando Linhares Eita! Paulo Barbosa Ribeiro, tô percebendo um chafariz de poesia, nessa sua prosa arrumada, qual aquele que fica perto da Matriz diamantina. Você amadureceu poeta, cara! Ou será que escondeu leite, enquanto jovem diretor da Casa Jove e também presidente da Associação Comercial? Gostei de sua verve! Parabéns! Continue assim, harmonia e sensibilidade, mesmo em clima seco dessa Brasília Platinada e com telhado de vidro no Planalto. Obrigado por suas sinceras palavras. Até mais, amigo antigo. Saudades. Saúde pra você e família.
     
     
     
    Perdoa-me, caro e astuto amigo Rubens Silva,o minino de sonho dourado!
    Negão da cara redonda, cheio de brilho e luz na consciência.
    Roubartilhei, ao compartilhar esse zé mané bigodudo!
    Bela moldura, pra arrematar meu quadro da realidade 
    social, local.
    Pintado abaixo, tintas fortes, nem mais tá mais verde, ( "a coisa aqui tá preta!"). 

    AFINAL NINGUÉM (e nem eu também) É PERFEITO!

    Tô copiando e colando, a fala afiada do Chico de Holanda,
    pra mim e pra você curtir aqui e agora!

    Meu caro amigo me perdoe, por favor
    Se eu não lhe faço uma visita real
    Mas como agora apareceu um portador
    Mando notícias nessa feicibuqui virtual

    Aqui na terra tão jogando carteado e futebol
    Tem muito samba, muito choro, corrupção e rock'n'roll
    Uns dias chove, noutros dias bate o sol

    Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta

    Muita mutreta pra levar a situação
    Que a gente vai levando de pirraça 
    E a gente vai tomando tombo e achando graça
    Ninguém segura esse rojão

    Meu caro amigo eu não pretendo provocar
    Nem atiçar suas gouveianas saudades
    Mas acontece que não posso me furtar
    A lhe contar as últimas e frescas novidades

    Aqui na terra tão jogando futebol
    Tem muito samba, muita sacanagem com o povo e rock'n'roll
    Uns dias chove, noutros dias bate o sol

    Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta

    É pirueta pra cavar o ganha-pão
    Que a gente vai cavando só de birra, só de sarro
    E a gente vai levando pois, sem esse bate- papo
    Ninguém segura esse rojão

    Meu caro amigo eu quis até telefonar
    Mas a tarifa não tem graça
    Eu ando aflito pra fazer você ficar
    A par de tudo que se passa

    Aqui na terra tão jogando futebol
    Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll
    Uns dias chove, noutros dias bate o sol

    Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta

    Muita careta pra engolir a transação
    Que a gente tá engolindo cada sapo no caminho
    E a gente vai se amando que, também, sem um carinho
    Ninguém segura esse rojão

    Meu caro amigo eu bem queria lhe escrever
    Mas o correio é lento e real
    Se me permitem, vou tentar lhe remeter
    Notícias frescas e fast, nessa rede social 

    Aqui na terra tão jogando purrinha e futebol
    Tem muito samba, muito choro, propina e rock'n'roll
    Uns dias chove, noutro dia ainda vem de graça, o sol...

     


I'M SORRY MISTER OBAMA


RECADIM DO MINEIRIM FALADASPEDRAS

I'm sorry, senhor Obama!
Mas a lei do IBAMA vigia, só até quando o crime ambiental é pago. O crime pode ser até pela anta morta! E é inafiançável.
No Brasil, mr. Barack, vige ainda, o princípio do pol
uidor X pagador.
Pagou, pode fazer a "cagada" de novo!
No seu país e na Europa, rege princípio outro: consumidor X pagador.
Agora," Inês é morta!" Vou traduzir isso, pra você que não conhece Luis de Camões:
Now, it's dancing day's! So, we dance... 

Agora, é pra dona Dilma!
Nessa roda antagônica eu também já fui "anta", eu também já dancei.
Não morri, sobrevivi, mas parei!
Parei, na contravenção às leis ambientais .
Leis vigentes e incidentes, só no lombo de quem não tem como pagar.
Quanto às multas à mim imputadas (e são muitas e onerosas!),
não sei se antes de morrer, as pagarei...
Apelo, às sensíveis autoridades ambientais, nesse Estado de Minas Gerais, no sentido do zelo das instituições pelo ser humano, o povo, principal ator, nesse meio ambiente difuso, albergado em nossa Carta Magna. Nossa Lei Maior, vanguardista na legislação ambiental superando a Constituição de países adiantados nas políticas públicas sociais, como os Estados Unidos, do presidente negro e afrodescendente, senhor Barack Obama.


Post Scriptum - 

Faladaspedras, em "visível crise nervosa virtual", surto de "tic tac", no teclado do PC.
Tá, com puta dor... pelo vazio no seu bolso.
Tá chateado e deprimido, pelo destino dos pais de família que não estão mais "tirando leite das pedras".
Tá triste porque, o sustento deles, a pedreira, no Engenho da Bilía,
nessa Minas que é Gerais, na cidade de Gouveia, há muito tempo
tá parada e a multa é exorbitante, é "itapiocanga".
É pedra pesada, no lombo da besta!
É canga pesada, pras costas arriadas do besta,
o engenheiro que virou pedreiro.
Há 33 anos vem se dedicando à laborar a pedra construindo o homem,
por saber compreender que a dignidade e cidadania,
se instauram, somente com o suor do rosto.
O Trabalho sim, é abençoado, àqueles que não se sujeitam,
às migalhas e esmolas doadas pelo assistencialismo e/ou, clientelismo politiqueiro.

Grato pelo mote, Rubens Silva!

Seu "post" funcionou pra mim, simples e mortal, qual catapulta medieval atirando pedras à insensível muralha das autoridades encasteladas na cúpula do poder temporal.
Nós sabemos que o som da palavra justa tem o reto poder. É só recordamos a passagem bíblica das trombetas e o cerco de Jericó.
Né mermo? Amigo, companheiro, camarada.
Bom dia procê e a todos que me lê!
Quem quisé pode removê!

Paciente leitor que até aqui chegou. Ufa! Parabéns pelo exercício da nobre paciência!
O faladaspedras agradece sua gentileza e atenção.
Quer saber mais a respeito dele? Siga o link: www.faladaspedras.blogspot.com

RECADIM PRA RAQUEL NEGUINHA DOCE DO ENGENHO AGORA DEGUSTANDO NOVOS SABORES NA OROPA





O bate papo agradável, no feicibuqui travou, "gurinha mermo"!
Cruzes! Vixe Maria! Cruzes!

 Será que é obra casuística e saramandaica do malazarte, alcaide- mor,
da sesmaria que a sinhá moça, Raquel, a neguinha doce nasceu?
Ai, ai ,meu Deus! Roguei praga e a merda caiu no meu pé!
Vosmecê postou muitos textos hoje, que estão no contexto desse papo legal.
Abaixo acrescento algo que tem tudo a haver... É mintira Terta?
Cuidado com as bichas lusitanas e os gajos galanteadores daí, viu?
Inté, bas tarde,mineirinha astuta! Carpe diem, nesse culto encontro com a Europa.

ARREPIO É SINAL DE ALERTA QUE CORAÇÃO TÁ EM FESTA


 
Arrepio é sinal de alerta que coração tá em festa!


Quando a música toca alma e o artista vem com solo de viola,
arrepio é sinal de alerta, coração avisa: tô em festa!
Assim que me sinto, menino feliz, palhaço Arrelia,
velho leão desdentado, gargalhada espalhada
ao mais alto da arquibancada de um circo de lona puída,
preenchendo o vazio espaço de estacionamento de carro,
Era a Belô, das Minas, na rua da Bahia,
a provinciana capital Beagá, cidade de verde vestida e municipal parque,
na poeirenta lonjura de meus quatro anos de vida.
Roça iluminada de felicidade, pra criança regalada, eu que era!
Ufa! Grato memória sadia, baú afetivo com remendos de alegria.


Grato a ti, Sôninha Gargiulo, pelo seu compartir!

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

AMOR É TEMPERO E CALOR PRA ALMA CELEBRAR VIDA

 AMOR é tempero e calor pra alma celebrar VIDA


“Amor é fogo que arde sem se ver;
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?” 
        Camões, final do séc. XVI                       
            Certa feita, eu comentei que, da raiz de Luís, se ramifica a luz. Porém, nem só do interior de lisboetas e poetas, irradia a tal da sabedoria. Homens e mulheres dessa redonda Terra, quando buscam a felicidade,”pé no chão, em marcha estradeira” encontram pérolas geradas no casulo duro da sabedoria.  “A felicidade é a oportunidade que se cria para sermos o artista de nossa autocriação.”  “É pau, é pedra e no fim do caminho, a luz da manhã. É um passo, é uma ponte, a promessa de vida. 
 
 
Sabedoria e contentamento, espécie de cimento que acessa, pé no chão, marcha estradeira, até a morada do afeto, harmonia sob teto de sereno coração
 
Sabedoria e felicidade, espécie de cimento que pavimenta o acesso à morada do afeto.Onde reside o sentimento, aquilo que se sente,singular e subjetivo a cada indivíduo,seja homem ou mulher e que coabita no mesmo “teto” com a emoção,mais concreta ,mais palpável e corpórea. A afetividade acolhe essas duas dimensões,abraça a emoção com igual distinção ao sentimento.É a cola que une corpo e alma do mesmo ser.Além disso, é querer ultrapassar o limite e domínio da psicologia. É velejar em mar nunca dantes navegado,”tô fora!”...
Dentro de mim, um afeto positivo renasce a cada despertar; o amor ao Fernando em pessoa e o que a pessoa de Fernando nutre por mais que um alguém. Sentimento e emoção que irrigam meu coração,qual a poética inspirada do Luís português que enxergou e bem,só com o olho esquerdo, a grandeza do amor”. Atemporal, sutil e denso como um Shakespeare apaixonado,quando criou o drama de Romeu e sua eterna amada Julieta.Assim,de mesma maneira, a comédia,Sonho De Uma Noite de Verão, recheada de magia e realidade.
A bem da verdade estou disposto a revelar esse afeto maduro ,fruto de uma árvore que plantei a semente,na minha média idade. Saboreio –o, com a serenidade da colheita na hora correta e o toque das mãos, em fundamentos da alma calejada e ávida por momentos prazerosos, no gozo da amizade e do amor fraterno e principalmente, paternal.Tudo bem que a paixão me faz falta ainda ,mas o que faz feliz e me satura de riqueza é perceber qual florada intensa em meu jardim ,um regato de cristalino veio, ziguezagueando sob meu sensível peito. No tom brasileiro de Jobim; é um pingo pingando  excitando o desejo em ser  fonte. É um belo horizonte, é uma febre terçã, é a água de Março inundando o meu coração.
 Refleti melhor e agora sei que a  Mãe Terra,cada vez mais intoxicada pela tecnologia dos homens geniais que a dominaram, precisa sim e  urgentemente de seres, cada vez mais impregnados de sabedoria, felicidade e amor.
 
Não guardei ouro e nem prata, faço o que posso e sei dar o que tenho.Que tenho pra dar? É esse ser que a mudança nesta vida, me transformou. Creio ser a realidade de me sentir rico, é o prosperar no plantio da doação, de dentro pra fora, pro próximo mais perto, ou mesmo distante. Aprendi também, após duras lições e algumas penalidades máximas que o amor é destilado depois do fermento das paixões e não precisa estancar seu curso, devido às reações do outro lado. Não é água de córrego, é água de inundação. Quando vem, traz consigo muita coisa junta. Como uma enchente com caminhos próprios, derruba muros, causa insegurança, dá coragem para enfrentar obstáculos que pareciam intransponíveis e também provoca medo.” Felizmente, nesta altura do jogo, não tenho medo de ser o que consegui ser. Preciso aprender a ser só, é a conjuntura que vivo, mas não me tornarei solitário se consigo amar a mim. Todavia, ”nossas riquezas ultrapassam o lado material e quando o amor é artificial, o dinheiro torna-se fundamental.” ”Os corações de gelo procuram juntar muito dinheiro, na crença de que compram tudo que necessitam, e só descobrem que essa não é a regra, quando percebem que estão sozinhos que não há dinheiro no mundo que pague o amor que desejam ter .
O chato da vida não é obter perdas ou derrotas. O limitante da vida é se tornar medíocre. Vangloriar-se de não errar, pelo medo de nunca ter tentado. Devido  nosso maior adversário residir dentro de nós, os outros são aqueles agentes motivadores que estabelecemos para superar nossos desafios. Os obstáculos não devem estorvar o direito de amar e ser amado. “Feridas da alma são curadas com carinho, atenção e paz.” Somos estrelas de razoável grandeza, não será uma nuvenzinha de aborrecimento que vai embaçar nossa luz.
Para costurar esse texto precisei brincar de um jogo lúdico de copiar e colar. Inseri a poesia romântica do seiscentista Luís Vaz de Camões e de seu contemporâneo, o dramaturgo William Shakespeare, anexei o amor sem limites pelo gênero humano. Do maestro e ambientalista, Antônio Carlos Brasileiro Jobim bebi das águas de Março, sem medo de ser feliz. Para chulear os principais pontos, um requintado bordado de idéias e pensamentos do Roberto Shinyashiki. Da parte que me cabe neste latifúndio verbal, plantação de palavras que produzem imagens na sua fotossíntese, quem quiser que a use, a arranque e abuse mas, por favor, dai-me o crédito das referências.
Refleti melhor e agora sei que a Terra,cada vez mais intoxicada pela tecnologia dos homens geniais que a dominaram,precisa urgente de seres, cada vez mais impregnados de sabedoria, felicidade e amor.
Fernando das Pedras e Linhares